sexta-feira, 16 de maio de 2025

ACHADOS DA SEMANA: Living Colour, Bim Sherman, Lyle Mays e John Adams

Living Colour
Depois de décadas, escutei o Stain (1993) com a devida atenção. Que discaço! Gostei mais da produção dele do que dos outros álbuns anteriores do grupo (incluindo o clássico Vivid). É mais vivo e pesado. Vernon Reid tá quebrando tudo (normal). Destaque para o baixista Doug Wimbish., que havia acabado de entrar na banda e já rouba cena, tanto no que diz respeito às ideias quanto a timbragem abrasiva e moderna.

Bim Sherman
O Nando Reis lançou um vídeo em seu canal no YouTube sobre alguns discos prediletos de reggae que ele tem na coleção. Salvei uns cinco pra escutar, mas o Love Forever (1978) tem uma capa tão boa que pulou na frente. Simplesmente o artista, com toda classe e paz do mundo, empunhando seu contrabaixo. E o som? O reggae com toda sua força e aconchego.

Lyle Mays
Lyle Mays (1986), álbum do brilhante tecladista, que conta com a presença do Bill Frisell, Alex Acuña, Nana Vasconcelos, Marc Johnson. Carinha de ECM, mas saiu pela Geffen. Não vou omitir que os timbres de teclado não envelheceram bem, mas seu bom gosto composicional e o lirismo ao solar compensa qualquer coisa.

John Adams
Tem quem ainda ignore o genocídio do povo palestino. Eu acho que vale sempre lembrar o horror promovido pelo exercito de Israel. Pensando nisso, fui buscar alguma obra que retrate essa violência. Cheguei na ópera The Death Of Klinghoffer. Falar que eu assimilei toda sua musicalidade seria mentira. Precisaria ouvir mais vezes. Mas achei a interpretação do cantores impressionante, assim como o clima denso em sua totalidade. Vale dizer que muitos alegaram que a obra glorifica o terrorismo e é antissemita, uma velha desculpa para passar pano pra Israel, um estado racista que definitivamente não representa os judeus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário