Frank Ocean
channel Orange (2012) completou 10 anos do lançamento. Nunca fui entusiasta do álbum (tava mais pra detrator), mas eu mudei e o disco cresceu muito na minha percepção. As composições soaram inspiradas (e se provaram com o tempo também memoráveis), a produção hoje me agrada e as interpretações beiram o comovente. Eu tava muito errado.
The Nation Of Ulysses
Banda americana de punk rock que acabo de conhecer e já adoro. Virei os discos 13-Point Program to Destroy America (1991) e Plays Pretty For Baby (1992, um pouco superior ao anterior) do avesso. As composições são bem criativas, de certa forma prevendo o post-hardcore. Acho muito legal quando o vocalista ataca o seu trompete. As performances são sempre energéticas e barulhentas. Vale ainda dizer que várias letras tem uma guinada para políticas revolucionárias.
Goldfrapp
Felt Mountain (2000). Estreia avassaladora desse duo que nunca mais repetiu o mesmo êxito (musical e comercial). É aquela coisa que todo mundo já sabe, uma pérola que traz aura cinematográfica à produções eletrônicas. Isso, claro, em cima de boas canções e da performance vocal elegante da Alison Goldfrapp. O resultado é inesquecível.
Chris Cain
Late Night City Blues (1987). Não lembro quem eu vi recomendando esse disco (acho que foi o Nels Cline, mas posso estar enganado), só sei que é uma pérola desconhecida da guitarra blues. Impecavelmente tocado, “polido” na medida, com boas canções, arranjos bacanas (tem metais, tem piano)… Preciso ouvir com meu pai, acho que vai gostar.
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