Cardiacs
Honestamente não lembro de onde tirei essa banda, que confesso fui ouvir sem nada. Mas dei o play no On Land And In The Sea (1989) e o entusiasmo foi imediato. É um art punk progressivado com toques de folk e ska (!!!). A banda é liderada por um tal de Tim Smith, mas são os baixos do seu irmão Jim Smith o destaque imediato. São arranjos bem intrincados, ao mesmo tempo que irreverentes. Depois escutei o Sing To God (1996) e também adorei. Álbum esquisito. Tem algo de Mr. Bungle. Inclusive, parece que o Mike Patton já citou o grupo como referência. Faz total sentido.
Tetê Espíndola
Pássaros na Garganta (1982). Comprei esse CD baratinho e confesso que deixei ele parado aqui. Aí vi ele em alguma lista gringa sobre álbuns experimentais brasileiros e aumentou o interesse em ouvi-lo. Obviamente o “experimentalismo” se dá pela voz da Tetê, de timbre único, meio que uma Kate Bush brejeira. Mas há mais a se explorar no disco, seja a poética, as melodias e os arranjos de craviola. Interessante também perceber que algumas canções foram gravadas não em estúdio, mas em meio a natureza. É um disco muito bonito e especial.
Terezinha de Jesus
Vento Nordeste (1979). Conheci esse disco pelo ótimo canal no YouTube do Tonico Manoel. É uma bela amostra da canção brasileira interpretada por voz feminina, mas que foge das “divas” de sempre. No repertório há composições do Fagner, Sueli Costa, Bororó, Lupicínio, Paulinho da Viola e Capinan, dentre outros. Pesquisem.
The Coral
Diante do revival do britpop, lembrei dessa banda, que lançou o, na época, aclamado The Coral (2002), mas que hoje poucos lembram. E é um bom debut mesmo, sendo eles uma das poucas novidades na virada do milênio a ainda trazer ecos do britpop. Verdade seja dita, aqui também com elementos de psicodelia e até mesmo mesmo do punk revival (até mesmo numa praia 2Tone). É divertido.
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