sábado, 7 de junho de 2025

ACHADOS DA SEMANA: Black Sabbath, Blue Öyster Cult, Pery Ribeiro e War

Black Sabbath
Dehumanizer (1992). Um disco que divide opiniões, embora eu honestamente só enxergue excelência. Nem sei o que os detratores alegam. Não sei o que a banda poderia ter feito que seja melhor que isso. As composição são boas, a produção é poderosa, a performance de todos está excelente… não tem erro. E ainda fazia sentido pra uma época onde o grunge, doom metal e stoner explodiram. Não dá sequer pra dizer que é meramente caricato, já que há algumas ousadias composicionais. Finalizo ainda polemizando: gosto mais deste disco que do Painkiller (1990) do Judas Priest, pra dizer um álbum adorado, do mesmo período, por outra banda veterana de heavy metal.

Blue Öyster Cult
Tyranny And Mutation (1973). Peguei pra reouvir esse disco por acaso e não lembrava que ele era tão bom. É um hard rock setentista imerso nas rupturas do período, inserindo elementos de progressivo, glam e art rock sem descaracterizar a essência rock n’ roll. Fora que o Buck Dharma é um tremendo guitarrista. Álbum bem legal.

Pery Ribeiro
Muito Mais Bossa (1964). Às vezes só quero ouvir um cantor de afinação, timbre, dicção e interpretação primorosa. Pery Ribeiro sempre me atende. Fora que essa base samba-jazz, por mais distante que esteja do presente, me serviu de inspiração pra uma viagem ao Rio de Janeiro que farei em breve. Charmoso.

War
Eric Burdon Declares War (1970). Disco espetacular para sábados de manhã. É rock, é soul, é funk. Isso via uma banda azeitada e uma das melhores vozes da história do rock. Eric Burdon é muito subestimado. Vale se atentar ainda a sonoridade do disco, tão limpa quanto encorpada. Que tremenda estreia do War.

Nenhum comentário:

Postar um comentário