Cro-Mags
A banda andou tocando pelo Brasil, o que foi o suficiente para me fazer relembrar The Age Of Quarrel (1986), clássico do hardcore. É a cara da cena de Nova Iorque. Adoro o som de bateria desse disco, assim como a interferência do thrash metal nas guitarras.
Manuel Göttsching
Inventions For Electric Guitar (1974), o nome do disco já me causa interesse de imediato. E não dá pra dizer que ele superdimensiona a proposta. É a guitarra no centro das experimentações do krautrock, soando não somente elétrica, mas eletrônica, através de looping e delays ritmados. Frases são repetidas à exaustão até formarem motivos viajantes e até mesmo “dançantes”. Quando sola de forma mais “tradicional” ele também demonstra destreza. Experimental e muito bom! Por sua vez, seu álbum E2-E4 (1981), agora não mais centrado na guitarra e abusando de sequenciadores e teclados, é a pura música eletrônica (embora em estágio embrionário). Dançante, reluzente e repetitiva. Eu gosto.
KISS
Ace Frehley morreu e de imediato botei o Alive! (1975) pra ouvir. Nunca fui dos meus discos prediletos, mas ele influenciou tantos ídolos a começarem a tocar guitarra que prestar minha homenagem foi propício. Tom Morello, Dimebag, Slash, Alex Skolnick e Mike McCready (que roubou frases do solo de “She”) são alguns. Embora considere a sonoridade do álbum meio “magrinha”, as performances (de todos) e repertório são maravilhosos.
Shuggie Otis
Fiz uma dobradinha de audição de álbuns desse artista pouco lembrado, embora ele apresente tudo que um público jovem diz adorar: groove e psicodelia. Quantos fãs da proposta “retrô” do Bruno Mars já ouviram o Freedom Flight (1971)? Aqui ele arrebenta nas guitarras, parecendo apontar para o que o Prince viria a fazer (a capa induz a esse raciocínio). Por sua vez o Inspiration Information (1974) é mais cancioneiro, sobressaindo um aspecto lírico dentro da soul music. Tem cada arranjo! Ambos álbuns são maravilhosos.
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