sexta-feira, 15 de novembro de 2024

ACHADOS DA SEMANA: Alice Cooper, King Crimson, Ludovic, Miles Davis e Linkin Park

Alice Cooper
Acho incrível a capacidade do Alice Cooper, quando banda, tinha de soar incrivelmente rock n’ roll, mas também trazendo nuances mais complexas ao som. Você nunca sabe onde as composições vão parar. Muito disso se deve a produção do Bob Ezrin. Fui ouvir o Love It To Death (1971) esperado um rock básico, dei de cara com isso, mas também com canções trabalhadas que justificam o porquê do Frank Zappa ter se encantado com a banda. Discão.

King Crimson
Eu não lembrava que o baterista no THRAK (1995) era o Bill Bruford, justamente em seu último trabalho com o grupo. Disco bem legal, que mostra uma banda que não parou no tempo, flertando inclusive com o industrial, ainda que sem abandonar sua personalidade. Acho bonzão.

Ludovic
A banda tá fazendo shows em comemoração aos 20 anos do Servil (2004), então fui repassar o álbum. Embora eu goste mais do Idioma Morto (2006), aqui também tem canções muito fortes. Jair Naves é sem dúvida um dos grandes compositores, intérpretes (embora estranhamente singular) e frontman da sua geração. Bandaça.

Miles Davis
At Plugged Nickel, Chicago (Live) (1965) e Filles De Kilimanjaro (1968). Não tenho nenhuma nova observação a fazer sobre esses discos que ninguém já não tenha feito. Foram apenas audições de manutenção, para me deixar em contato com a obra desses grandes improvisadores. Sempre um prazer ouvir o Herbie Hancock e o Wayne Shorter na banda do Miles.
 
Linkin Park
A banda voltou e vai tocar no Brasil. Nunca fez minha cabeça. Fui ouvir, na academia, sem grande compromisso. Continuo achando abaixo da média até se pensarmos exclusivamente no new metal. E as vezes tenho a impressão que o Meteora (2003) é melhor que o prestigiado Hybrid Theory (2000). Talvez apenas por ter acompanhado mais na MTV. No geral, ambos são bem fraquinhos.

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