Converge
Vire e mexe pego algum disco da banda pra reouvir. Dessa vez foi o Axe To Fall (2009). É o metalcore levado a sério. Performance e produção nocauteante. Perfeito pra ouvir na academia.
João Bosco
Galos de Briga (1976). Para muitos o melhor disco do João Bosco. Tem “Incompatibilidade de Gênios” e “O Cavaleiro e os Moinhos”, então pode ser que seja mesmo. Aldir Blanc sempre afiado nas canetadas. Tocam no disco Luiz Eça, Luizão Maia, Pascoal Meireles, Toninho Horta, Dino 7 Cordas, Chico Batera, dentre outros. Sempre bom ouvi-los.
Sepultura
Ganhei de presente aquela versão caprichada que a Três Selos lançou do Bestial Devastation (1986). Fui ouvir e achei sensacional. Antes achava tosco (e é mesmo), mas levando em conta a imaturidade dos integrantes (pô, o Iggor tinha uns 14 anos), do heavy metal no Brasil e, até mesmo, do thrash metal no mundo (tirando Slayer e Metallica, tudo era meio mal produzido mesmo), o disco ganha pontos. A atitude, energia, criatividade e boas composições estão lá. O riff de “Necromancer” é fudido. A levada de bateria em “Antichrist” é de grande perspicácia (não tem 2 bumbos? faz no tom). Marco do metal extremo mundial. Vale lembrar, lançado originalmente pela Cogumelo.
Cold Chisel
Circus Animals (1982). Vi esse disco em primeiro lugar numa lista de melhores discos de rock australianos. Fui conferir. Gostei bastante. Talvez não seja para tanto (na frente de AC/DC? do Nick Cave?), mas ao que consta eles foram muito populares no país. Tem algo de rock básico, meio AC/DC, meio pub rock. Todavia, há também um certo refinamento de apelo pop condizente com o período. Vale dizer que reconheci de imediato a voz do Jimmy Barnes, um artista enorme na Austrália, mas que só conhecia daquele projeto Living Loud, que ele tinha ao lado do Steve Morse e da primeira cozinha do Ozzy.
Helmet
Betty (1994). Sempre vale reouvir pra reafirmar que essa foi a melhor época de gravações da história do rock. Me refiro a captação, som, produção. Obviamente, isso envolve gosto. Mas é inegável a enormidade dos sons de bateria, guitarra e baixo. Impressionante. Pena que a tendência da gravação digital parece ter matado isso. Dando nome aos bois, vale dizer que a produção é do Butch Vig, a mixagem é do Andy Wallace, o Page Hamilton é dos melhores guitarristas de rock daquela década, assim como o John Stanier é um tremendo batera.
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