Slayer
South Of Heaven (1988). Escutei esse disco depois de anos. Fiquei perplexo! Sempre gostei, mas desceu muito bem. Embora adore com todas as minhas forças o Reign In Blood (1986), acho que a banda amadureceu muito aqui. As composições e arranjos são mais ricos. Penso que tem até certa influência do Metallica nessa evolução. Os riffs e as melodias vocais são mais memoráveis, inclusive bastante calcadas num heavy metal setentista. Não por acaso tem a ótima versão para "Dissident Aggressor" (Judas Priest). Fora que o Dave Lombardo tá no auge. Sua performance em “Behind The Crooked Cross” é espantosa.
Bob Dylan
Nashville Skyline (1969). Disco pós acidente, onde Dylan surge como uma voz mudada, quase como querendo “cantar direito” (e “falhando”). Legal como ele volta às origens acústicas numa abordagem country, talvez retroalimentado pelo que os Byrds estavam fazendo. Vale dizer que o Johnny Cash dá as caras na primeira faixa. Disco curtinho e atrativo, embora estranhamente pouco falado. Até a capa é bem legal.
Cutting Crew
Broadcast (1986). Não sei porque salvei esse disco, mas ele tava aqui pra ouvir. Chuto que é por conta do guitarrista Kevin MacMichael, já que ele é um destaque ao soar com predominância rockeira dentro duma estética new wave/pop rock oitentista, ou seja, território difícil para a guitarra. Mais que pelas canções (que são bacanas), é esse o maior atrativo do disco.
The Knife
Sempre adorei a banda, mas fui reouvir o Deep Cuts (2003) e ele desceu melhor que nunca. Pô, ele tem mais de 20 anos e continua soando poderoso, sendo inclusive um retrato ainda contemporâneo do synthpop. Tem cada timbres estrondoso de sintetizador. Canções divertidas, pulsantes e perfeitas pra pista (ou academia, onde ouvi).
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