sexta-feira, 22 de março de 2024

ACHADOS DA SEMANA: Robson Jorge, Dream Theater, Pat Metheny e Pretenders

Robson Jorge
Robson Jorge (1977). Finalmente esse disco chegou ao Spotify. Reouvi com sorriso no rosto. Honestamente nem acho que o forte são as composições (embora tenha suas pérolas) e nem a interpretação vocal do Robson (que tem aquele charme “desafinado” à la Cassiano que tanto adoro). Irretocável mesmo são os arranjos (feitos em dobradinha com Lincoln Olivetti), as linhas de baixo do PCB e os grooves do Picolé. Isso sem mencionar o colorido proporcionado por diversos teclados/synths e arranjos de cordas e metais. É pop e é fino.

Dream Theater
Falling Into Infinity (1997). Quando esse disco saiu, foi avacalhado até pelos fãs da banda (o que, pensando bem, pode ser interpretado como algo positivo). Ouvindo agora chego a conclusão que é dos discos do grupo que melhor envelheceu. Que sonzão ele tem né. Talvez o melhor de baixo em toda a discografia. E as composições são bacanas, nem tão centradas no virtuosismo, embora ele ainda esteja lá, claro. Vale dar uma checada.

Pat Metheny
American Garage (1979). Tava reparando aqui que o Lyle Mays é tipo um "Guilherme Arantes do jazz". Dado as devidas proporções, claro. Isso porque suas harmonias são complexamente “confortáveis”, quase que cafona. Não falo de maneira pejorativa, até porque acho lindas. Sem contar que quando ele chega pra improvisar, sai da frente. O Pat então, talvez o maior improvisador da história do instrumento. Destaque também para o baixista Mark Egan. Discão.

Pretenders
Confesso, dá discografia do Pretenders, só conhecia (e gosto) do clássico debut. Mas peguei o Leaning To Crawl (1984) e Get Close (1986) para ouvir, motivado pela presença do ótimo guitarrista Robbie McIntosh. São álbuns de pop rock refinados, mas quase comuns, não fosse o fator Chrissie Hynde, uma cantora e compositora de grande personalidade. Vale lembrar que no Get Close o baixista é o recém falecido T. M. Stevens.

Nenhum comentário:

Postar um comentário