sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

ACHADOS DA SEMANA: Judas Priest, Bratmobile, Commodores e No Doubt

Judas Priest
Me tornei o que mais temia: o balzaquiano que passa o sábado de carnaval trancado em casa, tomando cerveja e escutando Defenders Of The Faith (1984). Em minha defesa, tá um puta calor, tenho filha pequena, tô sem saco pra bloco cheio de branco classe média arrotando falsa “brasilidade” e o disco do Judas tá comemorando 40 anos do lançamento. Inclusive, que tremendas guitarras tem nesse disco, hein.

Bratmobile
Pottymouth (1993). Cai por acaso neste disco. Pelo que vi elas são da primeira geração daquela cena riot grrrl. E apesar de bastante cru (pra não dizer tosco), é bacana o som. Lembra o que seria o cruzamento do The Shaggs com o Sonic Youth. É bem garageiro. Massa.

Commodores
O documentário sobre o “We Are The World” me motivou a escutar essa subestimada banda (inclusive por mim, claro) de soul/funk liderada pelo Lionel Richie. O disco Commodores (1977) - é o que tem “Easy” - é uma paulada. Muito groove, tremendas performances (destaque para o baixista), arranjos impecáveis, canções ora divertidas, ora amorosas… sensacional. Tem o selo de qualidade do Motown. Bom demais!

No Doubt
Sempre tive birra com a banda. Odiava os hits que tocavam na 89 e MTV. Mas eles tão de volta e li diversos elogios ao Tragic Kingdom (1995), então decidi dar uma chance. Pior que é legal mesmo. Pop rock divertido com pitadas de pop punk, ska, new wave e outras bobeirinhas. A gravação é bem cruzona. Pela primeira vez vi carisma na voz da Gwen Stefani (inclusive com momentos que me lembram o Mike Patton no inicio e outros que me remetem ao cara do Periphery). E o Tony Kanal é um bom baixista mesmo. Nada de excelente, mas maneiro.

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