sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

ACHADOS DA SEMANA: Vicente Fernández, Andy McKee, AC/DC, Bad Company e Chicago

Vicente Fernández
Não sabe o que ouvir? Não se deixe levar por algoritmos tendenciosos. Pegue algum artista que não tenha grandes números nas plataformas de streaming, mas tenha sido grande vendedor de disco em algum país especifico. Não um sucesso do momento, mas alguém com décadas de sucesso. Assim caí no Vicente Fernandez, cantor mexicano que eu só conhecia de nome, mas que coloquei para ouvir com minha filha e tivemos uma tarde maneirassa. Pra ouvir cozinhando também é maravilhoso. Muito carisma, grandes interpretações, arranjos sensacionais… é legal demais.

Andy McKee
Em algum momento, ali no começo do YouTube, esse virtuoso violonista apareceu com uma sonoridade/técnica que moldou tantos outros músicos, que apareceram em seus quartos misturando tapping, elementos percussivos, afinações alternativas, dentre outras técnicas que pareciam apontar um futuro para o instrumento. Passado mais de uma década, essa linguagem deu uma sumida no instrumento acústico, mas escutando o Art Of Motion (2006), ficou nítido que, de algum modo, grupos como Polyphia são a continuação dessa mesma estética, agora aplicada dentro do metal. Sobre o disco em si, é bacana, mas nada que o Michael Hedges não tenha feito de maneira mais singular e interessante anos antes. Muito recomendado para entusiasta das seis cordas.

AC/DC
Tava cansado, mas precisava organizar a casa e fazer comida. Botei o Powerage (1978) e ganhei motivação. O disco? Todo mundo já sabe: a banda em sua melhor fase. Excelentes guitarras em faixas de rock n' roll turbinadas e certeiras.

Bad Company
Só conhecia o clássico álbum de estreia do grupo e, confesso, que ele não faz tanta a minha cabeça. Mas por recomendação do Paulo Baron fui escutar o terceiro disco do grupo, o Run With The Pack (1976), e desceu muito bem. Não tem como negar, a banda é boa (vida a escalação). É o hard rock setentista em seu formato mais lapidado, beirando o pop rock. Vale conferir.

Chicago
O Sérgio Alpendre, do poeiraCast, tinha uma teoria que os discos ímpares do Chicago eram muito bons (ao menos os da primeira década, claro). Por mais absurdo que pareça, a tese tem fundamento. Que discão que é o Chicago III (1971). Incrível como todos da banda são exímios instrumentistas, embora subvalorizados. Escutem sem preconceito.

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