George Benson
Semanas atrás saiu uma lista da (acho) revista Rolling Stone contendo os 250 maiores guitarristas da história. Uma lista bizarra que, ao tentar ser inclusiva, tornou-se apenas medonha. Pensei em várias formas de abordar o tema aqui no blog, mas decidi que era perda de tempo e apenas fui ouvir o George Benson, guitarrista ignorado na lista. Um dos maiores improvisadores do instrumentos, dos caras mais técnicos, de personalidade, influentes, populares… não há justificativa. Resumo: deixem a lista de lado e escutem o Beyond The Blue Horizon (1972).
Mongo Santamaría
Mongo ‘70 (1970). Quer começar a ouvir jazz? Vai nessa onda jazz funk/latin que não tem erro. Esse percussionista cubano é sublime e, ao menos neste disco, constrói uma orquestração cheia de groove e latinidade. É legal demais. Bota o álbum, faz uma comida pra sua família ou amigos e seja feliz.
No Age
Nouns (2008). Daqueles discos que os indies rasgaram seda na época e que hoje ninguém mais lembra. Escutando somente agora, achei bacana. Nem tanto pelas canções em si, mas mais pela minha predileção por produções lo-fi/noise e caóticas dentro do rock alternativo. Adoro essas guitarras “toda errada”.
Dick Dale
Por algum motivo me lembrei que a obra do Dick Dale teve um certo boom na década de 1990 (muito graças ao Pulp Fiction) e fui ouvir o que ele fez naquele período. Entendi que na verdade foi a volta dele, visto que ele ficou 3 décadas sem gravar disco de inéditas. Tribal Thunder (1993), o primeiro após esse longo hiato, soa surpreendente, parecendo continuar exatamente de onde ele parou. E é incrível pensar que ele reapareceu numa época em que existia tanto o Kurt Cobain quanto o Joe Satriani, o que de certa forma me revela que ele é uma ponte em a atitude virulenta de um com o virtuosismo da guitarra solo do outro. Bem legal!
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