ACHADOS DA SEMANA: Armandinho, Aldir Blanc & Maurício Tapajós, Jethro Tull, Rainbow e Diesel

Armandinho
Fui para Bahia nesta última semana, passei num sebo no Pelourinho e voltei com o vinil Trio Elétrico Dodô & Osmar - É A Massa (1975) debaixo do braço. Um achado! Disco maravilhoso desde a capa. Uma perfeita amostra da riqueza, festividade, eletricidade e virtuosismo do carnaval baiano em sua origem.

Aldir Blanc & Maurício Tapajós

Sou fã do trabalho do Aldir Blanc ao lado do João Bosco e do Guinga. Com isso, decide dar a devida atenção a sua parceria com o Maurício Tapajós, compositor também da maior grandeza. Os “quatro lados do vinil” do disco lançado por eles em 1984 guardam diversas pérolas do samba. Até a capa é linda. Tem que conferir.

Jethro Tull

Bursting Out (1978). Nunca tinha escutado e fiquei embascado com a performance do grupo. Não que me surpreenda, já que a banda sempre foi ótima, mas é uma paulada. Isso inclusive desmente o fator “pomposo” tão atribuído de maneira leviana ao rock progressivo. Também desmente o Ian Anderson, que insiste em atribuir somente a ele o sucesso do grupo em turnês solo sob o nome da banda. O Martin Barre (guitarra) e o Barriemore Barlow (bateria) quebram tudo no disco.

Rainbow

Agora um disco ao vivo que já escutei inúmeras vezes: On Stage (1977) do Rainbow. A escalação diz por si só: Ritchie Blackmore, Ronnie James Dio, Cozy Powell, Jimmy Bain e Tony Carey. Um absurdo o que eles tão tocando. Dos melhores álbuns ao vivo do rock setentista.

Diesel

Diesel (2000). Não conhecia essa banda brasileira, mas li que eles tocaram no Rock In Rio 2001 e que foi a banda que revelou o Jean Dolabella. Fui conferir e, apesar de não fazer minha cabeça, acho que eles estavam em sintonia com a época (e que também não envelheceu bem). Tem muito de Silverchair e pitadas de Soundgarden, Faith No More e new metal. Se for sua praia, vale conferir.