Max Romeo & The Upsetters
War Ina Babylon (1976). Clássico do reggae. Inclusive, acho um disco fundamental para quem quer adentrar ao gênero. Isso porque além de ser muito bem executado, há uma qualidade composicional latente. É uma aula de composição, independente do gênero. Na produção temos o Lee “Scratch” Perry. Majestoso.
Frank Zappa
Vire e mexe quero ouvir o “Frank Zappa guitarrista”. Desta vez peguei o disco Chunga’s Revenge (1970), álbum em que ele alcança vôo alto através de improvisos de linguagem única. Aqui dá pra entender o porquê do Steve Vai ter ficado obcecado por seu estilo. Destaque para seu timbre de guitarra, sempre perto de chegar a feedbacks e com wah-wah caloroso.
Tito Madi
Confesso que não conhecia nada do Tito Madi, cantor e compositor de biografia longa. Falha somente minha. Achei uma compilação do Spotify que reúne dois álbuns, A Fossa Vol. 1 e Vol. 2 (1971 e 1972). São uma maravilha. É uma ponte perfeita do samba-canção com a bossa nova. Só que aqui, talvez pelo período, já havia um outro tipo de refinamento, quase “psicodélico” (“Canção da Volta” poderia estar naqueles discos cults do Ronnie Von). Que falta faz uma ficha técnica em mãos, visto que tem pianos e guitarras/violões soberbos, tocados sabe-se lá por quem. Sei apenas que o Tito Madi é um cantor sublime, de elegância, técnica e coração. Embora os discos sejam muito bem arranjados e gravados, o desleixo ao subirem as músicas para o Spotify fez com que faixas como “Cansei de Ilusões” tenham falhas de rotação e distorção medonhas. Dito isso, agora que já conheço uma maravilha, torço agora por uma noite solitária e um conhaque.
Ramsey Lewis
Sun Goddess (1974). Disco espetacular de jazz-funk. Muito desse balanço funky se deve a presença dos integrantes do Earth, Wind & Fire na gravação. É uma maravilha, dos grooves aos improvisos, passando obviamente pelas composições. “Living For The City” está fantástica, só não melhor que a original (nada é melhor que aquilo). Disco para ouvir a todo momento. Um manual sonoro da vida.
MC Carol
Não menos importante/intrigante, tem esse vídeo, que abrimos aqui em casa no YouTube por acaso. Impossível passar indiferente pela presença da MC Carol. Pô, tem que ser muito tapado para ver esse vídeo e não reconhecer a força interpretativa dela. Sensacional.
MC Gorila
Na sequência, nos deparamos com esse vídeo, ainda mais escrachado, mas de genuíno carisma. Ele só pode estar bicudo (digo isso sem juízo de valor). Papo sério, ao ouvir “Tira Leite” pela primeira vez, ri como nunca antes com uma música. Um absurdo. Um sonho ter essa música tocado no PA antes de uma apresentação da Beyoncé.
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