The Damned
As pessoas, com razão, gostam de falar do quão importante foi a evolução composicional do The Clash para a manutenção do punk rock relevância. Mas o sempre subestimado The Damned teve igual importância nessa questão. Ouvindo o Strawberries (1982) chega a surpreender a versatilidade e a eficiência musical. Dá pra considerar um embrião sonoro do que viria ser o rock alternativo. Há muita influência tanto do gótico quanto dos Beatles na raiz das composições. Fora que o Captain Sensible é um tremendo guitarrista. Discão.
Ozzy Osbourne
É demais quando a gente desenterra um disco sem grande expectativa e pensa “pô, é legal!”. Isso se deu com o Ozzmosis (1995), o talvez último disco memorável da carreira solo do Ozzy. Peguei pra escutar depois de décadas ao saber que era o Deen Castronovo na bateria. Nunca tinha me atentado para isso. Completam o time o Zakk Wylde (ainda em boa fase) e o Geezer Butler (que arrebenta em “Ghost Behind My Eyes” e “Denial”). Grata surpresa.
Guy
Guy (1988). Grupo que deu vazão ao talento do Teddy Riley. É o perfeito new jack swing: estrondoso, pulsante, envolvente e de grooves eletrônicos irresistíveis. É pop e é pancada. Podem até acusar a produção de soar datada, mas acho que envelheceu bem. Boas composições e ótimas performances vocais ajudam nisso. Sua influência para o r&b contemporâneo é imensurável. Adoro a capa.
O Conjunto Nosso Samba
De Onde O Samba Vem, Vol. 3 (1971). Gosta de samba né? De “brasilidades”? Pois então, olha aqui um prato cheio. Com muito talento e personalidade, o grupo incorpora elementos do samba baiano, do forró, da bossa nova, da gafieira, mas acima de tudo, é o samba de morro em plena elegância, inclusive no que diz respeito as vozes arranjadas brilhantemente em conjunto. Uma beleza já desde a capa.
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