Siouxsie And The Banshees
Nocturne (1983). Reassisti esse clássico show da Siouxsie. Tem inteiro no YouTube. Além de ser visualmente incrível (pelo banda, pelo público, pela estética da época), gosto como a crueza (meio tribal/primitiva, meio punk) fica ainda mais acentuada diante das limitações dos palcos. A encorpada e consistente cozinha dão espaço para que o Robert Smith (sim, ele mesmo!) brilhe nas guitarras. Siouxsie é uma tremenda cantora e personagem fixante. Showzão para salvar noites ruins.
Ravi Shankar
Shankar Family & Friends (1974). Vi o João Gordo e a Lucinha Turnbull falando sobre esse disco e imaginei ser um álbum mais “acessível”, de canção. A presença de nomes como George Harrison, Klaus Voormann, Ringo Starr, Billy Preston, Nicky Hopkins me levaram a esse raciocínio. Mas não é bem assim. É a música indiana em toda sua complexidade e encanto, que por mais que adore, sempre sinto que não consigo absorver em sua plenitude. Dito isso, é excelente e, até mesmo, uma boa porta de entrada a novas sonoridades.
Extreme
Waiting For The Punchline (1995). Disco pouco comentado do Extreme, mas muito bacana, visto que o grupo traz uma sonoridade mais orgânica, tanto no que diz respeito as timbragens, mas também a interação, visto que foi gravado ao vivo. Se por um lado o Nuno Bittencourt se mostra mais uma vez um tremendo guitarrista, por outro surpreende o quão bom é o baixista Pat Badger. Todavia, vale dizer que se você não tem nenhum interesse pelo hard rock do período, não vai ser aqui que será convertido. Mas escutem.
Sambas de Enredo das Escolas de Samba do Grupo 1, Carnaval 1976
Luiz Antônio Simas falou recentemente sobre este disco em seu Instagram e eu fui conferir na hora. Embora samba enredo não seja minha forma predileta de composição no samba, é gritante a qualidade aqui encontrada. Faixas de enorme lirismo. Lindo.
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