sexta-feira, 8 de setembro de 2023

ACHADOS DA SEMANA: Cidade Negra, Paulinho Guitarra, Placebo, Claudionor Cruz, Karnivool e Steve Smith, Scott Henderson & Victor Wooten

Cidade Negra
Honestamente nunca tive interesse na banda, mas vire e mexe leio alguém dizendo que Sobre Todas As Forças (1994) é um dos bons álbuns do pop brasileiro. Pensando enquanto música pop e não reggae, tende a funcionar melhor mesmo. Até mesmo porque as canções são boas. O número de hits impressiona. Entretanto, sinto que a produção poderia ser melhor (efeito da época). Longe de morrer de amores, mas é um disco bacana.

Paulinho Guitarra
Quer ouvir guitarra bem tocada? Procure por Trans Space (2008) no Spotify, disco solo do Paulinho Guitarra, guitarrista que por anos acompanhou nomes como Tim Maia e Ed Motta. Além de muito groove, ele é um improvisador de mão cheia, de veia jazzista, muita personalidade e classe. Disco muitíssimo bem arranjado e gravado. Recomendado não somente - mas especialmente - para os guitarristas.

Placebo
Lembra quando essa banda causa paixões e ódio? Pois é, parece que ninguém lembra mais né. Fui reouvir Without You I'm Nothing (1998) e achei bacana. Mixagem encorpada e sujona, que elevam as canções. O ponto fraco certamente é o vocalista, insosso numa época de grandes frontmans. Já as composições parecem um cruzamento do Manic Street Preaches com Tool, só que bem menos inspirado.

Claudionor Cruz
Samba de Morro (1956). Não sei como cheguei nesse disco. Provavelmente o Tonico Manoel falou em algum momento no Instagram e eu salvei. É um samba em puro exemplo carisma e sofisticação. Apesar do nome do disco, tem algo de “salão”, de gafieira. Ótimos arranjos para canções de nomes como Ary Barroso, Jamelão e Noel Rosa. Pelo que li, o Claudionor não foi somente um grande cantor, mas também bom violonista. Pesquisem.

Karnivool
Sound Awake (2009). Me recomendaram o disco, fui ouvir. Disseram que é um bom exemplo do rock progressivo contemporâneo. Nesse sentido, prefiro outras coisas (Black Country New Road, Black Midi, Opeth e Steven Wilson, só para citar alguns exemplos). Aqui a coisa soa como uma fusão de Tool com Silverchair. Bem tocado e timbrado, mas as composições me cansam. Entretanto, se for a sua praia, vale conferir.

Steve Smith, Scott Henderson & Victor Wooten
Vital Techtones (1999). Com essa escalação vocês esperam o quê? Virtuosismo, complexidade oriunda do fusion, tudo perfeitamente executado, timbrado e captado. É isso mesmo. As vezes gosto de relembrar esse tipo de “alta performance musical”. Provavelmente meu disco predileto tanto do baterista quanto do baixista. Já o Scott Henderson tem outros trabalhos que adoro, embora aqui ele quebre tudo também.

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