sábado, 1 de julho de 2023

ACHADOS DA SEMANA: Sam Prekop, John Mellencamp, Omar Khorshid e Battle Of The Garages

Sam Prekop
Sam Prekop (1999). Estreia solo do líder do The Sea And Cake, produzida ao lado do genial Jim O’Rourke. É um tremendo disco de rock alternativo, que tem como principal qualidade ser instigante e aconchegante ao mesmo tempo. É possível sentir elementos de rock progressivo, bossa nova e post-rock. Dito isso, é também uma "viagem". Tudo muito bem tocado. Especial.

John Mellencamp
O bom de quando falam mal de um artista é que não se cria expectativa alguma. É esse o caso. Sempre disseram que o Mellencamp era um sub Bruce Springsteen. O The Boss já não é exatamente a minha onda, então acabei ignorando sua cópia. Mas agora peguei pra ouvir, justamente um de seus discos de maior sucesso, o Scarecrow (1985). Achei legal. Claro, é aquela coisa tipicamente americana de heartland rock, mas é muito bem feito, com direito a execução vigorosa e produção polida na medida. Lembrando que se o Bruce Springsteen tinha o Max Weinberg na bateria, o John Mellencamp contava com o Kenny Aronoff. Nada mal.

Omar Khorshid
Giant + Guitar (1974). Confesso que só entrei em contato com esse disco porque a Pitchfork fez um review seis meses atrás (e só agora consegui ouvir, pra vocês verem como anda minha lista de audições). Mas evitei ler o texto. Só pela capa e de saber que se tratava de um guitarrista egípcio já fiquei interessado. É o típico “exotismo” (na falta de palavra melhor) que me atraia. O fator "étnico" é inegável, trazendo charme e calor para as faixas. O que não sei se é intencional é o elemento psicodélico. Talvez seja apenas ignorância minha enquanto ocidental. Tem frases que são tudo que o Ritchie Blackmore queria ser (encarar com doses de humor). Adorei o timbre metálico de guitarra.

Battle Of The Garages
Compilação lançada, até onde entendi, na década de 1980, trazendo bandas obscuras de garage rock e rock psicodélico. Ou seja, é tipo um Nuggets, só que sem se restringir a década de 1960 (rola uns “revival” no meio), sem o status cult e, devo dizer, sem a mesma qualidade. Mas não tô falando mal, a primeira edição da coletânea tem sons bem legais. Não conhecia nenhum dos grupos. Vale dar uma pesquisada.

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