Peggy Lee
Fui ouvir ao cozinhar, acabou se estendeu durante o almoço, retomou no banho. Uma compilação qualquer que encontrei no Spotify, o que revela o tira do certo do repertório da artista. Mesmo em audições descompromissadas, fica latente a qualidade interpretativa da Peggy Lee, de voz versátil e grande qualidade técnica. Vale ainda mencionar as soberbas orquestrações de sonoridade grandiosa. A captação respira e ecoa, dando espaço para que a melodia chegue ao coração. Difícil passar ileso.
Municipal Waste
The Art Of Partying (2007). É pastiche de thrash metal oitentista? Claro que é, mas é também muito legal. Até porque essa produção mais atualizada ressalta as qualidades do estilo, só que aqui numa banda ainda com energia jovem.
Bone Thugs-N-Harmony
Talvez seja apenas uma percepção pouco embasada, mas acho que poucos discos do hip hop norte-americano exerceram tanta influência no rap brasileiro quanto o E. 1999 Eternal (1995). E isso é ótimo, já que é um trabalho espetacular. O flow singular (em velocidade, divisão rítmica e apelo melódico), os kicks cheios de grave, o clima de suspense mórbido intercalado com a influência do r&b… é sensacional. Clássico!
Nenhum comentário:
Postar um comentário