domingo, 16 de julho de 2023

ACHADOS DA SEMANA: Augusto Calheiros, Godflesh, Bill Monroe, Dorival Caymmi e Jorge Ben

Augusto Calheiros
Cantor e compositor histórico da canção popular brasileira que, devo confessar, nunca tinha parado pra ouvir. Peguei uma longa compilação no Spotify pra conferir. Sua afinação e timbre são destaques. Tem serestas lindas. Música pro coração em dias de solidão (“Amar Em Segredo”). Músicas que ajudam a contar a história do país (“Alma de Tupi”, “Senhor da Floresta”). Tudo impecavelmente arranjado.

Godflesh
Streetcleaner (1989). Disco pesadíssimo, que pode ser jogado tanto no saco do metal industrial quanto do metal alternativo. Talvez um dos primeiros a inserir bateria eletrônica no metal de maneira exitosa. Em termos gerais, tem muito do que o Neurosis e o Sepultura viram a fazer. Robusto.

Bill Monroe
Sim, a lenda do bluegrass. Deu vontade de ouvir e peguei um coletânea qualquer. Eu adoro a música caipira americana em sua origem. Que grande cantor ele era né. Para os guitarristas, a audição é obrigatória. Tentar emular a sonoridade dos banjos e violinos é estudo básico para quem quer chegar na sonoridade do Steve Morse (por exemplo). Vale também ouvir se o intuito for apenas se divertir e tomar uma cerveja. Legal demais.

Dorival Caymmi
Caymmi E Seu Violão (1959). Vi o BNegão falando sobre o quão esse disco o marcou. Que na primeira ouvida ele se emocionou, chorou, riu, ficou amedrontado… teve um misto de sentimentos. É bem isso mesmo. Adoro como o Caymmi constrói com o violão e sua voz o cenário para suas letras. É uma maneira particular e genial de abordar a canção
Jorge Ben
Jorge Ben (1969, o “do Flamengo) e Força Bruta (1970). Apenas reouvi descompromissadamente. Essa mistura do violão swingado do Jorge Ben com seu canto “elástico”, a base do Trio Mocotó e os arranjos de corda, são o que há de melhor da música popular brasileira. É puro carisma e excelência.

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