Tavito
Tavito (1979). A veia "pop" mineira salta aos ouvidos neste espetacular disco. São canções carismáticas e belas, ora melódicas, ora grooveadas, ora brejeiras, ora rockeiras. Isso tudo em menos de 30 minutos. Na ficha técnica estão Mamão, Jamil Joanes e Sérgio Dias. Apelação.
Iron Maiden
Piece Of Mind (1983). Ao que consta, o disco comemorou 40 anos do lançamento recentemente. Peguei pra reouvir. É um clássico. Se alguém disser que é o melhor da história do heavy metal, eu não discuto (embora não concorde). O Nicko Mcbrain entrou chutando a porta. Ótimas canções, performances e gravação. E por alguns instantes, me questionei o que o Ritchie Blackmore teria achado deste disco. Creio que era tudo que ele queria ter feito na época.
Crass
Christ - The Album (1982). Não conhecia nem a banda nem o álbum, o qual cheguei por acaso. Mas vou te falar, se eu tivesse tido contato em outro momento mudaria minha cabeça. É um anarco punk consistente, de guitarras cortantes como guilhotina, instrumental criativo e elementos do que futuramente se chamaria de noise rock e até mesmo art punk. Tudo isso gerando um atropelo sonoro espantoso. Que loucura!
Propagandhi
Daquelas bandas que o pouco que escutei eu gosto. Botei o disco Supporting Caste (2009) pra ouvir na academia. Funcionou muito bem. A banda tem energia, mas também uma qualidade técnica admirável, tanto para compor (boas melodias) quanto para executar. A produção deste disco assinada pelo Bill Stevenson (nessa praia ele domina) é encorpada, orgânica e límpida. Adoro como a banda, mesmo podendo ser apontada como um hardcore melódico, traz influências do pop punk e, principalmente, do thrash metal. Tem umas palhetadas que são do caralho.
Macy Gray
As vezes vou por alguma música pra deixar rolando enquanto estou com minha filha e só tenho disco esquisito salvo no Spotify. Numa dessas, lembrei da Macy Gray, cantora que explodiu quando apareceu e que hoje pouca gente lembra. Sempre gostei da sua voz, mas na época não tinha grana pra ficar comprando disco, de forma que fui ouvir o On How Life Is (1999) só agora. Dá pra acusar de ser um trabalho genérico, mas é também muito bem feito. Além da sua voz ser incrível (adora essa rouquidão feminina), as canções são boas, a gravação orgânica é soberba e é tudo muito bem arranjado/tocado. Vale relembrar por aí também.
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