Rita Lee
As homenagens seguem aqui em casa. Reouvi o clássico Rita Lee (1980), um disco de pura consciência pop. Roberto de Carvalho estava voando, ainda mais na companhia do Lincoln Olivetti, Robson Jorge, Guto Graça Mello e Jamil Joanes. O resultado são canções memoráveis, harmonias e arranjos cuidadosos (e dentro de um "padrão do mercado"), além do carisma indiscutível da Rita.
Saxon
Cada vez gosto mais do Saxon. Que discão é o Power And The Glory (1983). Esse elemento rock n’ roll da banda - inconscientemente se contrapondo a “progressividade épica” do Iron Maiden e “polidez pop” do Def Leppard -, faz do grupo um dos mais legais da NWOBHM.
Simple Minds
Once Upon A Time (1985). Produção da dobradinha Jimmy lovine / Bob Clearmountain e masterização do Bob Ludwig. Falo isso pra demarcar que o som (tecnicamente) do pop rock dos anos 80 em seu maior potencial está aqui. Vale ouvir por esse prisma.
Converge
Ok, “todo mundo” sabe que o Jane Doe (2001) é foda, mas vocês já ouviram o You Fail Me (2004)? É mais uma amostra de como o metalcore pode ser levado a sério. Tem muito de post-hardcore. Composições, execução e timbragens não menos que intensas. Embaçado.
Wayne Shorter
Native Dancer (1975), disco emblemático quando se trata da influência da música brasileira no jazz americano, isso obviamente via a participação do Milton Nascimento, mas também do Wagner Tiso, Robertinho Silva e Airto Moreira. É um trabalho belíssimo.
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