quinta-feira, 4 de maio de 2023

ACHADOS DA SEMANA: Jamelão, Sarah McLachlan, Motörhead e Jon Butcher

Jamelão

Jamelão Interpreta Lupicínio Rodrigues (1972). Soube desse trabalho via o Tonico Manoel Filho que, se não me engano, citou como seu disco predileto da música brasileira. Me debrucei no álbum, sem ficha técnica (Jamelão e Lupicínio me bastam), embora os arranjos majestosos realmente sejam dignos de menção e atenção. Composições e interpretações acima de qualquer suspeita, embora assuma que queria estar numa maior miséria existencial para ouvi-lo. Deixarei a mão, visto que esse momento mensalmente ocorre. Discão.


Sarah McLachlan

Fumbling Toward Ecstasy (1993). O que tem de cantora indie hypada soando como esse disco é brincadeira. O teor emotivo e confessional, a fusão de timbres orgânicos com eletrônicos (criando nuances de trip hop), as dobras vocais, a elegância pop, a eficiência instrumental… nestes quesitos, é uma aula. 


Motörhead
Another Perfect Day (1983). Disco com o Brian “Robbo” Robertson no lugar do “Fast” Eddie Clarke. Muito provavelmente por isso, o álbum tem uma maior lapidação composicional, com direito a caminhos melódicos não tão comuns se comparado ao passado do grupo. Tem quem ache que com isso o grupo perca a força, mas eu não vejo assim não. Tá certo, algumas canções são meio longas (no mal sentido) para os padrões do Motörhead, mas tem ótimas composições, o baixo do Lemmy tá no seu melhor momento e as guitarras são espetaculares.
 
Jon Butcher
Pictures From The Front (1989). Fui levado a ouvir motivado pela capa que surgiu num vídeo entre os recomendados. Confesso que imaginei que seria algo de guitarra shred oitentista com a cara da Shrapnel. Ouvindo seu desempenho na guitarra, ele até poderia ir pra essa linha, mas há um faro mais pop, meio hard (linha Thin Lizzy), meio AOR, meio blues. Se a breguice do período não for um problema pra você, vale ouvir. É bacana.

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