The Dictators
Banda do Ross The Boss antes do Manowar. Mas não se engane, tá mais pra um proto-punk/power pop/glam que pra um um heavy metal "guerreiro". Isso ao menos no único disco que ouvi, o Go Girl Crazy (1975), que confesso que peguei só por conta da tão bizarra quanto sensacional capa. Sonoramente não é nada demais. É até bem tosco (o que é maneiro). Quem disse que merecemos sempre o melhor, né? Atenção para a versão "I Got You Babe". Uma bobajada que fica entre a luta livre e o bubblegum pop. Massa!
Rise Against
The Sufferer & The Witness (2006). A banda tocou no Lollapalooza e foi a grande citada como “embaixadora do som de verdade, do rock de verdade, de nada de playback”. Só conhecia de nome, então fui ouvir. É um hardcore melódico que não entendo como alguém cogitaria ser interpretado de outra forma a não ser tocando, o que revela falsa simetria nessa discussão sobre uso de VS nos shows. Mas voltando ao Rise Against, dentro do gênero me soou muito bem feito. Também pudera, a produção é do Bill Stevenson, a mixagem é do Chris Lord-Age e a masterização do Ted Jensen. Agora, as composições… resumo dizendo que não pretendo ouvir nunca mais.
Kansas
Quando era jovem e tinha pouco acesso a discos, era louco pra ouvir o Power (1986) do Kansas por ele contar com o Steve Morse nas guitarras. O tempo passou, veio o MP3, veio o Spotify, mas só agora lembrei do disco. Fui ouvir. Morse quebra tudo (sem novidade), mas essa estética hard-AOR não faz minha cabeça. A voz do Steve Walsh tem tudo que menos gosto no rock do período. Todavia, aproveitei a deixa pra pegar também o Point Of Know Return (1977), um dos mais elogiados da banda, mais progressivo e menos polido que o que ele viriam a fazer posteriormente, embora as melodias mais palatáveis apareçam em algumas canções (vide obviamente “Dust In The Wind”), enquanto outras exploram passagens intrincadas pouco atraentes musicalmente, lembrando até mesmo a estética do Dream Theater (“The Spider”). Curioso.
Slipknot
Iowa (2001). Esse disco marcou muito minha geração, mas não eu. Provavelmente porque quando ouvi eu já conhecia Sepultura e Pantera. Fui reouvir e minha impressão continua a mesma. É visceral, mas prefiro a faceta "pop" do disco seguinte da banda. Essa aptidão composicional ainda não estava aqui. Peso por peso, fúria por fúria, prefiro outros grupos.
Kayak
Graças ao Poeira Cast, relembrei o See See The Sun (1973), estreia dos holandeses do Kayak e um dos discos mais bonitos do rock progressivo. Tem cada melodia. "Lovely Luna" é de chorar. Que tremendo arranjo de vozes.
No Violence
No Violence EP (1994). Banda cultuada e influente para a cena hardcore brasileira. Infelizmente só achei esse EP no Spotify. É bem bom. Se não me engano teve produção do João Gordo.
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