Joe Hisaishi
My Neighbor Totoro Soundtrack Collection (1988). Li sobre essa trilha sonora feita para o clássico filme do Hayao Miyazaki. Salvei para ouvir numa tarde tranquila com minha filha. Cabe bem, visto que é lúdica, bela, divertida, elegante, bem construída… É uma maneira fácil (e nada rasteira) de aproximar as crianças de sons orquestrados.
Mariya Takeuchi
Variety (1984). Confesso que não sei como cheguei a esse disco. Provavelmente por ter produção do Tatsuro Yamashita. Só sei que ele estava salvo há algumas semanas no meu Spotify. Fui ouvir esperando por city pop grooveado e recebi um pop de certa forma careta. Mas que fique claro, é muito bem feito, arranjado e tocado. Lembra até uma cafonagem da MPB oitentista, mas com pitadas nada moderadas de AOR. É bacana.
George Thorogood
Só conhecia o hit “Bad To The Bone”, então peguei o homônimo disco lançado em 1982 pra ouvir. É um pastiche de rock n’ roll que pouco me interessa. Ele é um bom guitarrista (principalmente com o slide), mas rola uma pasteurização nos timbres que deixa tudo meio pastiche. Esse som de bateria é horrível. Ao menos gostei de ter solos de sax, algo tão presente na origem do estilo.
They Might Be Giants
Flood (1990). Nunca tinha escutado esse disco, tido como um dos bons do rock alternativo da época. Curiosamente, não lembra nada o que era feito neste cenário no período. Pra se ter uma ideia, as influências mais óbvias são Beach Boys e Byrds. Mas soma-se a isso a ausência de purismo, baterias programas (viu, pessoal, em 1990 já havia discos inteiros com bateria programada) e composições com luz própria. Vale conhecer.
Black Moon
Enta da Stage (1993). Clássico do hip hop de NY. Disco duro, sem invencionismo. “Apenas” uma sequência pesada de faixas contundentes. Me interessaria saber como as novas gerações - principalmente as mais ligadas no trap -, encaram esse tipo de som.
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