SNFU
Tava ouvindo o Better Than A Stick The Eye (1988) do SNFY e me surpreendeu o quanto de
NWOBHM (!!!) tem no disco. Pois é! Sabe aquele lado punk do Iron Maiden na fase
Paul Di’Anno? Então, ele deve ter influenciado o SNFU. Não por acaso o James
Hetfield adorava a banda. Já no The One Voted Most Likely To Succeed (1995)
isso é inexistente, sendo “apenas” um bom disco de skate punk/pop punk/punk
rock, vertente que consagrou o grupo.
The Polyphonic Spree
The Beginning Stages Of... (2002). Álbum lindíssimo de chamber pop psicodélico,
com muita influência do Flaming Lips. O grupo é gigante, funcionando como uma
verdadeira orquestra pop. Com isso, arranjos enormes são inevitáveis e, para
nossa sorte, irresistíveis. Fora que há ótimas melodias. Bem bom.
Wynton Marsalis
Pela primeira vez estou assistindo a série Jazz (Ken Burns) episódio por episódio
na sequência. E entre tantas audições que vem sendo despertadas, Wynton
Marsalis foi a primeira. Claro, sempre soube o grande instrumentista que ele é,
mas ainda assim tinha uma certa resistência ao seu trabalho (preconceito
infantil com “novidades” no jazz). Mas ouvindo os discos Black Codes (From The
Underground) (1985) e Blood On The Fields (1997) não sobra mais margem para
qualquer pé atrás da minha parte. Ele é brilhante! O primeiro álbum, mesmo na
década de 1980, traz toda a organicidade do auge do jazz. Seus improvisos são
cheios de técnica, frescor e vocabulário. Já o segundo álbum é uma odisseia de mais de
duas horas de duração, onde o jazz encontra a forma de oratórios. Tem muito da
música erudita. É vanguardista. Wynton Marsalis é o cara!
Édith Piaf
Mais um daqueles momentos de audições surreais ao lado da minha filha quando ela decide
não dormir. Botei uma coletânea desta mitológica cantora francesa. Minha filha
ria com a dramaticidade vocal da artista. Isso é melhor do que qualquer análise técnica.
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