quinta-feira, 1 de julho de 2021

ACHADOS DA SEMANA: SNFU, The Polyphonic Spree, Wynton Marsalis e Édith Piaf

SNFU
Tava ouvindo o Better Than A Stick The Eye (1988) do SNFY e me surpreendeu o quanto de NWOBHM (!!!) tem no disco. Pois é! Sabe aquele lado punk do Iron Maiden na fase Paul Di’Anno? Então, ele deve ter influenciado o SNFU. Não por acaso o James Hetfield adorava a banda. Já no The One Voted Most Likely To Succeed (1995) isso é inexistente, sendo “apenas” um bom disco de skate punk/pop punk/punk rock, vertente que consagrou o grupo.

The Polyphonic Spree
The Beginning Stages Of... (2002). Álbum lindíssimo de chamber pop psicodélico, com muita influência do Flaming Lips. O grupo é gigante, funcionando como uma verdadeira orquestra pop. Com isso, arranjos enormes são inevitáveis e, para nossa sorte, irresistíveis. Fora que há ótimas melodias. Bem bom.

Wynton Marsalis
Pela primeira vez estou assistindo a série Jazz (Ken Burns) episódio por episódio na sequência. E entre tantas audições que vem sendo despertadas, Wynton Marsalis foi a primeira. Claro, sempre soube o grande instrumentista que ele é, mas ainda assim tinha uma certa resistência ao seu trabalho (preconceito infantil com “novidades” no jazz). Mas ouvindo os discos Black Codes (From The Underground) (1985) e Blood On The Fields (1997) não sobra mais margem para qualquer pé atrás da minha parte. Ele é brilhante! O primeiro álbum, mesmo na década de 1980, traz toda a organicidade do auge do jazz. Seus improvisos são cheios de técnica, frescor e vocabulário. Já o segundo álbum é uma odisseia de mais de duas horas de duração, onde o jazz encontra a forma de oratórios. Tem muito da música erudita. É vanguardista. Wynton Marsalis é o cara!

Édith Piaf
Mais um daqueles momentos de audições surreais ao lado da minha filha quando ela decide não dormir. Botei uma coletânea desta mitológica cantora francesa. Minha filha ria com a dramaticidade vocal da artista. Isso é melhor do que qualquer análise técnica.

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