Spacemen 3
The Perfect Prescription (1987). Pérola dessa cultuada banda que, até então, só
tinha escutado por cima. Adorei o álbum. É psicodélico, garageiro e, através
das guitarras, prevê o shoegaze. Na verdade, eles chegam a criar impressionante drones distorcidos. Bonito, nocauteante e viajante.
Béla Bartók
The Miraculous Mandarin, balé intenso deste que é um dos meus compositores
eruditos prediletos. Tudo muito virtuoso, ritmicamente estrondoso e com uma
carga de dramaticidade retumbante. Vale checar com atenção.
Galaxie 500
On Fire (1989), clássico deste cultuado grupo que, devo confessar, nem faz minha cabeça. Mas reouvindo achei bacana. A simplicidade da execução gera
solos de guitarra e levadas de bateria hipnóticas. Quantas bandas alternativas não dariam um braço para ter um repertório desses. Muito do slowcore tem aqui
como origem.
Wayne Shorter
Speak No Evil (1966). Nem seleção de 70, nem de 82. A maior escalação que se
tem notícia é essa: Wayne Shorter, Freddie Hubbard, Herbie Hancock, Ron Carter
e Elvin Jones. Isso sem mencionar a captação do Rudy Van Gelder. Um absurdo no
que se refere a qualidade dos temas e improvisos. Em alguns momentos alcança o hard
bop. Primoroso.
RKL
Rock N Roll Nightmare (1987). Vi uma entrevista em que o Jão do Ratos de Porão
disse que essa banda é uma de suas maiores referências. Fui ouvir e achei
espetacular. É visceral, mas também muito bem executado. Ao vivo deve ser uma cacetada. Pérola perdida do punk rock.
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