Richard Strauss
Ultimamente tenho feito um esforço extra para adentrar a música erudita.
Nisso, por recomendação, fiquei semanas com um álbum contendo as Vier Letzte Lieder
(Quatro Últimas Canções) do Strauss salvo no Spotify, mas a audição nunca
fluía. Não é que lá pela décima tentativa fluiu! As melodias soberbas e
imprevisíveis na voz da aclamada Elisabeth Schwarzkopf são o suprassumo do
lirismo. A insistência é recompensadora.
Y&T
Earthshaker (1981). O pessoal do canal RMH fala dessa banda de forma tão
apaixonada que decidi conferir. É um hard heavy muito bem feito, mas que não
faz a minha cabeça. Mas dependendo do dia tem sua graça. Vale dizer que a
discografia do grupo é longa, sendo que é possível que eles tenham álbuns mais legais.
Mystifier
Somente agora fui saber dessa banda baiana que lançou os álbuns Wicca (1992) e Göetia (1993), cacetadas de black metal digna de por medo nas bandas norueguesas. As músicas são boas, trazendo elementos de doom, produção surpreendente para a época, além
de fúria e precisão na execução. Isso tudo repleto de blasfêmia e ódio.
Curiosamente impressionante.
The Creation
O que fazer quando sua filha de 11 meses decide não dormir e já são 1h da
manhã? Não estressar, botar uma coletânea do Creation e curtir a noite. Prato
cheio para quem gosta de The Who. É beat, psicodélico e tem guitarras não menos
que excelentes (do subestimado Eddie Phillips). Uma entre tantas bandas
sessentistas subvalorizas.
Genghis Tron
Vi que esse grupo lançou novo disco e me interessei pelo som descrito, mas vou
dar minha própria interpretação: é um post-hardcore muito técnico e pesadíssimo, só que
com vocal de screamo e timbres eletrônicos do digital hardcore. Com tamanho
grau de estranheza, o grupo não segue nenhuma fórmula composicional. O álbum Dead
Mountain Mouth (2006) é cabulosíssimo. Uma verdadeira injeção de adrenalina.
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