sexta-feira, 11 de junho de 2021

ACHADOS DA SEMANA: Journey, Satyricon, Drive Like Jehu e Chad VanGaalen

Journey
Me deu vontade de ouvir AOR. Não AOR Steely Dan, mas sim aquele derivativo do hard rock, de propaganda de cigarro e filme americano blockbuster oitentista. Fui direito na fonte e peguei o Frontiers (1983) do Journey. Tirando todos os “problemas” óbvios de cafonisse composicional e das produções pasteurizadas (que com pré-disposição e humor tornam-se charmes), o disco desce redondo. As faixas mais hard são bacanas. Fora que o Neal Schon é um guitarrista espetacular.

Satyricon
Vi o Fábio Massari citando essa banda (que só conhecia de nome) como um dos shows mais legais que ele viu recentemente (pré-pandemia, obviamente). Fui de encontro a estreia deles, Dark Medieval Times (1994). É o black metal norueguês na origem de sua podreira sônica. Há alguns elementos tradicionais da música nórdica, mas o que se sobressai mesmo é a violência musical, aqui executada com certa destreza técnica instrumental para a época. Por outro lado, o vocalista parece que tá cantando com a perna sendo decepada enquanto cai em chamas rumo ao inferno. Desgraçado.

Drive Like Jehu
Yank Crime (1994). Não somente um dos discos precursores do post-hardcore, mas um dos melhores do gênero. O encontro de capacidade técnica com energia na execução é avassalador. Tremendas faixas. O At The Drive-In pegou muito daqui.

Chad VanGaalen
Faz duas décadas que o sujeito lança discos e só agora cheguei ao seu trabalho. Peguei o elogiado Skellliconnection (2006) e gostei bastante. É um rock alternativo visceral e criativo, tanto nas composições quanto principalmente em algumas escolhas sonoras/timbristicas que enriquecem a estética musical. Me surpreendeu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário