Journey
Me deu vontade de ouvir AOR. Não AOR Steely Dan, mas sim aquele derivativo do hard
rock, de propaganda de cigarro e filme americano blockbuster oitentista. Fui
direito na fonte e peguei o Frontiers (1983) do Journey. Tirando todos os
“problemas” óbvios de cafonisse composicional e das produções pasteurizadas (que
com pré-disposição e humor tornam-se charmes), o disco desce redondo. As faixas
mais hard são bacanas. Fora que o Neal Schon é um guitarrista espetacular.
Satyricon
Vi o Fábio Massari citando essa banda (que só conhecia de nome) como um dos
shows mais legais que ele viu recentemente (pré-pandemia, obviamente). Fui de
encontro a estreia deles, Dark Medieval Times (1994). É o black metal norueguês
na origem de sua podreira sônica. Há alguns elementos tradicionais da música
nórdica, mas o que se sobressai mesmo é a violência musical, aqui executada com certa destreza técnica instrumental para a época. Por outro lado, o vocalista parece que tá cantando com a perna sendo decepada
enquanto cai em chamas rumo ao inferno. Desgraçado.
Drive Like Jehu
Yank Crime (1994). Não somente um dos discos precursores do post-hardcore, mas
um dos melhores do gênero. O encontro de capacidade técnica com energia na
execução é avassalador. Tremendas faixas. O At The Drive-In pegou muito daqui.
Chad VanGaalen
Faz duas décadas que o sujeito lança discos e só agora cheguei ao seu trabalho.
Peguei o elogiado Skellliconnection (2006) e gostei bastante. É um rock
alternativo visceral e criativo, tanto nas composições quanto principalmente em
algumas escolhas sonoras/timbristicas que enriquecem a estética musical. Me surpreendeu.
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