Maria Bethânia
Nunca fui entusiasta da Bethânia. Acho parnasiano demais. Mas sabe como é, cheguei aos 30 anos, tenho uma filha, estamos numa pandemia... bateu vontade de ouvir o clássico Álibi (1978). O repertório é tão redondo (mais parece uma coletânea) e sua interpretação/timbre é tão singular que não posso mais negar sua beleza. Dessa vez "bateu" diferente.
Jacques Brel
Estávamos com um vinho especial, numa noite tranquila... Achei um momento oportuno para ouvir esse cantor belga que deu voz e cara para a música popular francesa. Peguei uma coletânea qualquer no Spotify. Audições descompromissadas também tem seu valor.
Clan Of Xymox
Clan Of Xymox (1985), estreia homônima desta banda hoje pouco lembrada, mas que em meados da década de 1980, tão bem fundiu o pós-punk ao gótico, o que ficou conhecido como dark wave. É curioso como é tão frio, denso e duro quanto dançante, emotivo e melódico. Saiu pela 4AD.
Joni Mitchell
Peguei por acaso o show do Shadows And Light (1980) no YouTube. Poderia ser uma mera apresentação da Joni Mitchell, mas na realidade é um espetáculo da época em que ela tinha em sua banda de apoio o Jaco Pastorius, Pat Metheny, Michael Brecker e Lyle Mays. Ou seja, é avacalhação!
T.P. Orchestre Poly-Rythmo
Diretamente de Benim, temos esse tremendo (e grandioso) grupo liderado pelo guitarrista e vocalista Clément Mélomé. Para quem gosta de funk e afrobeat é prato cheio. Tem uma compilação chamada The Kings Of Benin Urban Groove 1972 - 80 que é das coisas mais solares que se pode ouvir. Vale dizer há muito da tradição do vodum na música do coletivo.
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