sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

ACHADOS DA SEMANA: Sophie, Chick Corea, Molly Hatchet, Tears For Fears e Pinduca

Sophie
A prematura morte da Sophie foi sem dúvida uma das perdas mais tristes da música recentemente. Diante disso, foi inevitável não revisitar suas produções em trabalhos como Vroom Vroom (EP) (2016) da Charli XCX e seu excelente álbum solo Oil of Every Pearl's Un-Insides (2018). Grande artista que vinha propondo uma sonoridade explosiva (e até mesmo vanguardista) no pop contemporâneo. Uma tristeza.

Chick Corea
Outra tremenda baixa. Mas neste caso, havia por acaso assistido dias antes da sua morte (acho que na segunda-feira) uma apresentação dele no Blue Note de Tóquio em 1992 acompanhado do John Patitucci (baixo) e Vinnie Colaiuta (bateria). Sequer ia trazer aqui para esse post, mas a morte do genial pianista e alguns pontos me levaram a reflexões que acho bacana expor. São elas: Por mais que adore o Colaiuta (suspeito até ser um dos meus bateristas prediletos) seu estilo é tão técnico, moderno e "pesado" que acho que não funciona tão bem num formato trio de jazz. As vezes é até uma questão de timbre (pô, kick em bumbo de jazz?). Já o John Patitucci rouba cena. Que baixista! Sobre o Chick Corea? Um gênio incansável e aglutinador de talentos. Vai fazer MUITA falta.
Obs: Já separei aqui mais meia dúzia de discos do Chick Corea para ouvir essa semana, aí sim como forma de tributo a essa lenda do jazz. Talvez traga alguns comentário semana que vêm. Veremos.

Molly Hatchet
Há muito tempo vejo capas de discos do Molly Hatchet e associo a algo próximo das origens do power metal, ou seja, não tinha interesse de ouvir. Por acaso soube se tratar de uma banda de southern rock. Decidi dar uma chance para o debut deles lançado em 1978. Não é que gostei bastante! As músicas são bacanas e há ótimas passagens de guitarra. Grata surpresa.

Tears For Fears
Escutei o The Seeds Of Love (1989) pela primeira vez em vida adulta. Que paulada! O que antes para mim era extremamente cafona, agora soou redondíssimo. Claro, há uma petulância típica de quando uma dupla ultra egocêntrica e talentosa tem cheque em branco para produzir um disco. Resultado: até a capa parece cara. Além das ótimas composições, impressiona a execução. Qualidade óbvia ao passar os olhos pela ficha técnica (Manu Katché, Simon Phillips, Pino Palladino, Robbie McIntosh, Jon Hassell). A mixagem do Bob Clearmountain também beira o genial. Foda!

Pinduca
Domingo de sol, algumas cervejas e o som do No Embalo do Carimbó e Sirimbó (1976) nos falantes. Não preciso dizer mais nada! Tem guitarras ali muito swingadas. É bem legal.

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