Edgard Varèse
Sendo ele um dos compositores prediletos do Frank Zappa, achei que valeria dar uma checada com maior atenção, mesmo sendo um completo ignorante em música erudita. Entretanto, até mesmo para mim, "Ionisation" e "Octandre" soam arrebatadoras. São peças com muitos elementos rítmicos, dissonâncias e até mesmo certa fúria braçal. Não por acaso ele foi um compositor importantíssimo para a música do século XX.
Christian Death
Ouvi uma história bizarra do André Barcinski com o Rozz Williams, líder do Christian Death. Logo bateu vontade de escutar algo dessa cultuada banda de gótico/deathrock. O álbum Only Theatre Of Pain (1982) é bem bacana, com direito a guitarras abrasivas do Rikk Agnew.
Roberta Flack
Sou de uma geração que conhece a Roberta Flack apenas por conta "Killing Me Softly" na versão do Fugees. Pensando nisso, fui ouvir o disco de 1973 da cantora, que leva o nome da faixa sampleada pelo grupo da Lauryn Hill. Vale dizer que o álbum foi um tremendo sucesso quando lançado. E é fácil entender os motivos. A voz da Flack é maravilhosa, as composições são ótimas (com direito a versão de "Suzanne" do Leonard Cohen), os arranjos singelos e o time de músicos conta com nomes como Ron Carter, Eric Gale e Eumir Deodato. Fino. Clássico da música pop americana. Obs: a Maria (minha filhinha de 6 meses) adorou "When You Smile".
dEUS
Cheguei a essa belga banda por conta do curioso nome. Vi que o The Ideal Crash (1999) recebeu excelentes criticas quando lançado, então decidi dar uma chance. É um rock alternativo típico da época. Curiosamente o timbre do vocalista me lembrou o Trent Reznor, enquanto o instrumental me remeteu ao Manic Street Preachers. Ótima combinação de resultado bacana. A produção do disco é do David Bottrill.
MV Bill
Embora obviamente conheça a figura do MV Bill desde que me entendo por gente, nunca tinha parado para ouvir sua música. Vi que foi relançado em vinil o influente/clássico Traficando Informação (1999) e entendi como uma oportunidade de reparar esse erro. Gostei muito. Tem um estilo duro, quase cru de produção, mas que soa muito bem. Fora que o MV Bill é ótimo com as palavras. Álbum importantíssimo, ainda mais pensando na cena do rap carioca daquele período.
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