sexta-feira, 20 de novembro de 2020

ACHADOS DA SEMANA: Busta Rhymes, Cecilia Bartoli, Clara Nunes, Ataraxia e David Willcox

 BUSTA RHYMES
Vi uma galera falando do novo lançamento do rapper, mas como honestamente não conhecia sua trajetória, voltei até os álbuns The Coming (1996) e Genesis (2001) para entender do que se tratava. Gostei do que ouvi, algo bem típico dos períodos em que foram lançados. Ora puxa para o gangsta, ora para a bling era, embora sempre com personalidade. No meio disso, produções espetaculares (assinadas por nomes como J Dilla, Dr. Dre, Just Blaze, Neptunes, Pete Rock) e flow consistentes. Apesar das qualidades, não empolguei a ouvir seu trabalho recente.

CECILIA BARTOLI
Com o intuito de me aproximar do canto lírico, ouvi o álbum Sacrificium (2009) da Cecilia Bartoli. Sua interpretação é virtuosa, repleta de malabarismos vocais complexos. Mas o principal é a devoção apaixonada da artista pelo repertório direcionado aos castratis. Vale a pesquisa.

CLARA NUNES
Vi o Hélio Delmiro elogiando o time de instrumentistas que acompanhava a Clara Nunes, que incluía o próprio Hélio, além de Luizão Maia, Dino 7 Cordas, Wilson das Neves, Marçal, dentre outros. Reouvir o clássico Claridade (1975) foi a pedida. É uma pérola irrefutável do samba.

ATARAXIA
Cheguei ao Mort Garson e seu Ataraxia por conta de uma descrição, que apontava o álbum The Unexplained (1975) como uma estranha fusão de pop-espacial com ocultismo (!!??). E é justamente assim que soa. São faixas eletrônicas que criam cenários de ficção cientifica. Mais que dentro de qualquer gênero, o que parece é uma trilha sonora futurista. É curioso.

DAVID WILLCOX
Cheguei ao disco Out Of The Woods (1977) pela capa. Fui esperando algo bem "guitarrístico". Não que não seja, mas é dentro de uma abordagem pub rock/new wave. Tem elementos de blues também. Ou seja, uma esquisitice comum ao ano de 77. É legal.

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