quinta-feira, 17 de setembro de 2020

ACHADOS DA SEMANA: Dixie Chicks, Mary Chapin Carpenter, John Vandeslice, Rolling Stones, Operation Ivy e "Axé"

DIXIE CHICKS
Embora saiba que o estilo das Dixie Chicks (agora The Chicks) não seja minha onda (sem preconceito, é apenas uma constatação), por conta do prestígio e alcance mercadológico, decidi dar uma chance ao premiado Home (2002). Achei bem mais "tradicional" do que imaginava. Claro, as composições tem muito do pop country, mas a instrumentação acústica calcada em violinos e banjo traz uma "rusticidade metódica" para a gravação. Atente-se as características dobras vocais tão comum ao estilo. A mixagem é cristalina. Vale a pesquisa.

MARY CHAPIN CARPENTER
Shooting Straight In The Dark (1990), mais um mergulho no pop country, só que aqui a produção soa extremamente datada, enquanto as composições são mais "agradáveis", trazendo até mesmo leve toque da fase pop do Fleetwood Mac.

JOHN VANDESLICE
Compositor-cantor-produtor talentoso e requisitado, mas que esqueço da existência. Ouvi seu Pixel Revolt (2005) e achei aconchegante. É o indie rock encostando no alt-country. Bonito.

ROLLING STONES
Quer a comprovação do excelente baterista que o Charlie Watts é? Basta ouvir o espetacular Get Yer Ya-Ya's Out! (1970). Ele não domina a capa do disco por acaso. Inclusive dá pra fazer diversas interpretações sobre a arte gráfica (o burro levando os tambores, as guitarras levantadas enquanto "estrelas" por um canastrão...). Uma das melhores (e mais cruas) performances do quinteto.

OPERATION IVY
Energy (1989), disco do Operation Ivy, banda que até então só conhecia de nome. É o tipico de som que tem que conhecer quando adolescente pra bater de jeito. Digo isso porque, embora tenha boas faixas de ska punk e até mesmo uma certa herança do Misfits, eu não tenho nem idade nem memória afetiva para embarcar no som. Mas não me entenda mal, é bacana.

AXÉ - CANTO DO POVO DE UM LUGAR
Assisti na Netflix o ótimo documentário Axé – Canto do Povo de um Lugar (Chico Kertész, 2017). Me impressionei com a quantidade de músicas memoráveis que o gênero baiano ofereceu ao mundo e que, embora eu esteja longe der um entusiasta, eu genuinamente admiro. Dodô e Osmar, Luiz Caldas, Neguinho do Samba (Olodum), Carlinhos Brown, Tatau (Ara Ketu), Daniela Mercury, Margareth Menezes, Ivete Sangalo, Márcio Victor (Psirico)... são muitos os artistas talentosos neste segmento. Vale muito assistir e buscar a trilha-sonora do filme.

Nenhum comentário:

Postar um comentário