PAT BENATAR
Li recentemente uma entrevista em que o Marty Friedman citou o Neil Giraldo como uma de suas principais influências. Não sabia quem era, mas vi que ele trabalhou por décadas ao lado da Pat Benatar, uma estrela do rock americano que nunca dei atenção. Peguei o disco Crimes Of Passion (1980) para ouvir e adorei. Embora calcado no pop, tem muito do que viria a ser o hard rock na década de 1980. E o guitarrista Neil Giraldo é realmente fantástico.
RALPH TOWNER
Sempre soube que o Ralph Towner era um brilhante violonista, mas me surpreendi com os caminhos propostos no álbum Solstice (1974, lançado pela ECM), onde as composições mais parecem pinturas sonoras, tendo texturas sobrepostas em elegantes camadas. O baterista Jon Christensen e o saxofonista Jan Garbarek brilham na obra. Encontrei esse registro ao vivo que também é o fino.
EDU LOBO
Tenho uma enorme dívida com relação a obra do Edu Lobo. Embora goste de tudo que ouvi, conheço muito pouco. Por algum motivo que agora me foge a memória, salvei o disco Missa Breve (1973) para ouvir. Escutei essa semana e fiquei deslumbrado com a qualidade dos arranjos. Tudo muito barroco, complexo, colorido, com grande variedade de instrumentação, melodias caprichadas (com direito a algumas dissonâncias) e execução preciosa, não por acaso, vide os nomes que participam da obra (Francis Hime, Paulo Moura, Danilo Caymmi, Dori Caymmi, Nelson Ângelo, Dom Salvador, dentre outros). Um espetáculo!
EXTREME NOISE TERROR
O que vocês curtem ouvir no banho? Para mim tem uma regra básica: tem que ser barulhento. Ao menos o suficiente para competir com o barulho do chuveiro. Isso dito, o crust imundo do Extreme Noise Terror cai muito bem. O debut lançado em 1989 é bem legal. Há alguns dos vocais mais berrados da história do rock (João Gordo deve adorar).
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