sexta-feira, 21 de agosto de 2020

ACHADOS DA SEMANA: Embryo, Béla Fleck and the Flecktones, that dog. e Zucchero

EMBRYO
Embryo's Reise (1979), disco obscuro de enredo altamente atrativo. A banda alemã, no final da década de 1970, encheu três vans de equipamentos e percorreu pelo Oriente. Passaram pelo Afeganistão, Paquistão, Índia, dentre outros países, conhecendo músicos locais, registrando jams e fazendo dessas experiências novas composições. Há momentos ácidos, hard e étnicos. Em todos uma assertiva inquietação. Muito bem tocado e gravado.

BÉLA FLECK AND THE FLECKTONES
Escutando o segundo disco do Béla Fleck, lançado em 1991, cheguei a conclusão que o grupo é disparado o projeto em que o Victor Wooten soa melhor. Há equilíbrio entre sua impecável técnica com musicalidade atrativa oriunda das composições. É bluegrass, mas também fusion. Embaçado!

THAT DOG.
Que paulada é o disco Totally Crushed Out! (1995). É pop punk, mas tem uma energia quase noise. Adoro a produção e a intensidade da execução. Isso para não mencionar algumas dobras vocais estranhas e o uso de violinos distorcidos.

ZUCCHERO
Já ia com a cara do Zucchero Fornaciari sem sequer conhecer seu som. Peguei o álbum Blue's (1987) para ouvir e, embora tenha achado irregular, há bons momentos. É polido além do meu gosto, mas faz sentido com a época em que foi lançado. Tem muito de Bruce Springsteen (só que mais "funky"), sendo que reconheci o sax do Clarence Clemons sem sequer saber que se tratava dele na gravação. Ao vivo parece bem catártico. Vale conhecer a proposta deste astro do rock italiano.

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