BLIND IDIOT GOD
Semanas atrás o Ramiro do Ousadia & Descobertas postou em seu blog a capa do disco de estreia desta banda que eu nada sabia. Dei uma pesquisa rápida e vi que o John Zorn e o Bill Laswell já tinham colaborado com o grupo. Fui ouvir o disco! Não pirei, mas achei interessante, ainda mais para 1987. Tem algo de metal alternativo ali, só que numa praia bem estranha, ora sofrendo interferência do dub (?), ora da psicodelia (?). A gravação é meio tosca, mas tudo bem. Vale a pesquisa.
MORBID ANGEL
Notei que, embora adore death metal, não sou familiarizado com discos ao vivo do gênero. Vejo o estilo tão atrelado a produções meticulosas (principalmente atualmente) que acabei criando essa lacuna. Vi o Max Kolesne (Krisiun) citar o Entangled In Chaos (1995) e decidi arriscar. Nada de overdubs, é ao vivo de verdade. Brutal, orgânico, bagaceiro e muito bem executado. Não há brecha para enrolação. Impressionou a voz do David Vincent. Discão!
BREAD
Tô quase trintão, ou seja, entrei numa de soft rock 60' e 70'. Peguei uma coletânea do Bread e fiquei maravilhado com a qualidade dos arranjos, das composições, melodias, interpretação... é agradável demais, principalmente as baladas. E juro que sequer achei cafona. Tô velho mesmo.
MY MORNING JACKET
Deu uma repassada descompromissada pelo My Morning Jacket enquanto fazia os almoços durante essa semana. It Still Moves (2003) é realmente um destaque. É o perfeito "country rock alternativo" do novo milênio.
HILLSONG UNITED
Já tive muito contato com bandas nessa linha worship que parecem ter dominado o mercado gospel. Acho ruim, mas decidi buscar na fonte uma explicação para esse sucesso. O Paulo Grua (bom guitarrista do Rio de Janeiro) citou o disco To The Ends Of The Earth (2002) como uma referência para ele. Fui ouvir. Achei péssimo! Claro, é bem tocado (nada espetacular também), mas as composições são uma aberração. Têm uma faixa ali que me lembrou Blink-182. Mas a maioria é uma especie de Coldplay nos piores momentos. Juro que algumas canções deram até uma sensação de mal-estar (estranho, mas rolou). Até entendi porque tem tanta gente das que clama pela volta da soul music nas igrejas.
Já tive muito contato com bandas nessa linha worship que parecem ter dominado o mercado gospel. Acho ruim, mas decidi buscar na fonte uma explicação para esse sucesso. O Paulo Grua (bom guitarrista do Rio de Janeiro) citou o disco To The Ends Of The Earth (2002) como uma referência para ele. Fui ouvir. Achei péssimo! Claro, é bem tocado (nada espetacular também), mas as composições são uma aberração. Têm uma faixa ali que me lembrou Blink-182. Mas a maioria é uma especie de Coldplay nos piores momentos. Juro que algumas canções deram até uma sensação de mal-estar (estranho, mas rolou). Até entendi porque tem tanta gente das que clama pela volta da soul music nas igrejas.
Obs: nem vou colar nenhuma música porque não encontrei nenhum destaque. Só queria externar minha percepção mesmo.
Honrado com a menção! Parabéns também pela matéria sobre Field Recordings, algumas dicas incríveis! E, claro, parabéns pela filha que está chegando! Abraço!
ResponderExcluirObrigado você por seu blog. Tenho passado alguns bons minutos nele (haha).
ExcluirQue bom que gostou do texto sobre field recordings. Cogitei nem fazer por ser uma pesquisa recente, mas como não encontrei muita coisa português, fui em frente.
Obrigado por mencionar minha filha. Logo ela está chegando. As playlists para ela já estão sendo feitas. Quem sabe não vira texto também.
Abraço!