sexta-feira, 13 de março de 2020

ACHADOS DA SEMANA: Ambitious Lovers, Caribou, Dimmu Borgir, Glassjaw e Idles

AMBITIOUS LOVERS
Confesso que não conhecia esse trabalho do Arto Lindsay. Ouvi o disco Greed (1988) e adorei. Tem muito de new wave, funk, pop e música brasileira. Claro, tudo com a veia peculiar/experimental do artista. Vale também mencionar alguns convidados: Bill Frisell, Vernon Reid, Naná Vasconcelos, John Zorn e Joey Baron. Nada mal. Essa apresentação também não é de se ignorar:

CARIBOU
Visto que saiu novo álbum do Caribou, me empolguei a revisitar o The Milk Of Human Kindness (2005) e o Up In Flames (2003), esse último com o Dan Snaith assinando como Manitoba. Dois excelentes discos que trabalham a música eletrônica com elementos orgânicos. Sem gênero definido, mas sempre criativo nos arranjos, melodias e produção. Incrível como ambos soam radiantes.

DIMMU BORGIR
Nunca me interessei por black metal sinfônico. Na verdade tenho até certo ranço. Acho que não cai bem a abordagem grandiloquente ao estilo. Mas inspirado por um documentário que vi sobre metal extremo, decidi dar uma chance ao Dimmu Borgir. E não é que mordi a língua. Achei o disco Death Cult Armageddon (2003) bem poderoso. Ele não é pomposo ou polido como achava. Há uma agressividade corrosiva em meio aos arranjos épicos. Grata surpresa!

GLASSJAW
O sempre interessante site Sound Like Us fez um ótimo texto sobre os 20 anos do disco Everything You Ever Wanted To Know About Silence (2000) do Glassjaw. Eu não conhecia, então fui ouvir. É um post-hardcore com o pé no metal alternativo (e até no new metal). O instrumental é ótimo, ressaltado ainda mais devido a produção encorpada do Ross Robinson. Entretanto, a interpretação do vocalista é afetada demais. Mesmo algumas melodias achei fraquinhas. Mas vale conferir. Tem a cara dos sons pesados da virada do século.

IDLES
Adoro o Idles, mas num erro gritante, esqueci de conferir o álbum ao vivo que eles lançaram no ano passado, gravado no Bataclan. E o que achei? Espetacular! Juro, talvez seja o melhor disco ao vivo desde o emocionante Live In London (2009) do Leonard Cohen. Pegada, espontaneidade, organicidade, sintonia com a platéia... Tudo correto! Embaçadíssimo.

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