sexta-feira, 23 de março de 2018

Raimundos, Cascatinha & Inhana e Brian Eno - Obrigado, Miranda!

RAIMUNDOS
Não existem muitos discos no rock brasileiro melhores que o primeiro do Raimundos. E não se trata aqui de procurar/citar melhores - que, claro, existem -, mas de reconhecer a urgência da gravação e o peso dos instrumentos. Se trata de valorizar a criativa fusão de hardcore com forró, a sagacidade das letras e a fuleragem da banda como um todo, justamente numa época em que o rock nacional estava tão em baixa e que a industria exigia cada vez mais polidez e pasteurização sonora. Esse disco é para mim o exemplo máximo de produção de rock no Brasil. É o resultado genuíno de um produtor que entendeu a essência de uma banda, soube capta-lá sem recorrer a invencionismos e a lançou pelo seu próprio selo. É o estilo de produção que eu acredito.
A produção é do Miranda, um cara massa e que muito me identifico em diversos aspectos. Hoje vou ouvir esse disco o dia inteiro, igual fazia quando tinha 8 anos.

CASCATINHA & INHANA
Tempos atrás vi um vídeo do Miranda (suas entrevistas eram demais!) em que ele dizia amar ouvir Cascatinha & Inhana, principalmente quando tocado em aparelho de som fulero. Peguei um disco deles e deixei salvo no Spotify, mas até então não tinha parado para escutar. Hoje foi o dia. Não poderia ter escolhido música mais triste para esse dia zuado.

BRIAN ENO
Elevar o astral com um dos discos mais criativos de todos os tempos e uma das principais referências do Miranda: Here Come The Warm Jets (1974) do Brian Eno.

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