Obs: Mais pra frente, só por onda, farei um post com os meus 10 discos favoritos.
- Anberlin: Cities
Uma explosão emo-crente. O instrumental é bacana, mas quando o vocal desembesta a resmungar eu não aguento não.
- Antipop Consortium: Tragic Epilogue
Hip Hop de produção consistente e, de certa forma, claustrofóbica. Pesado e de flow espertíssimo. Discão!
- Bruckner Symphony 8 In C Minor Berliner Philharmoniker, Nikolaus Harnoncourt
Isso daqui é muito mais rico e intenso do que uma simples audição permite capturar. Vou deixar só como registro.
- Buffalo Tom: Let Me Come Over
O inicio da década de 1990 e suas maravilhas. Uma mistura de Dinosaur Jr. com R.E.M.. Isso não é pouca coisa.
- Clara Nunes: Canto das Três Raças
Nunca tinha parado para ouvir um disco da Clara Nunes. Ela é inquestionavelmente uma ótima cantora e aqui aparece interpretando um repertório excelente. Todavia, ainda que seja uma boa pedida, não faz minha cabeça.
- Cluster: Curiosum
Disco bem experimental do krautrock. Os ritmos minimalistas e repetitivos quando ouvidos com atenção nos leva a uma abstração quase religiosa. Delirante.
- CocoRosie: Noah's Ark
Nem achei tão legal assim, mas a música "Bear Hides And Buffalo" é demais.
- Copeland: Beneath Medicine Tree
Emozão até que bonito, mas excessivamente frouxo. Tenho bode. [1]
- Dashboard Confessional: The Places You Have Come To Fear The Most
Emozão até que bonito, mas excessivamente frouxo. Tenho bode. [2]
- Derek Bailey: Guitar Drums 'n' Bass
Ah, é uma doidera né! Improvisações que soam de certa forma muito há frente do tempo. Ainda assim, não consegui embarcar na maluquice não.
- Discharge: Hear Nothing See Nothing Say Nothing
Conheço a banda de tanto o João Gordo falar. Quis ouvir o disco exato que fez a cabeça do líder do Ratos. É o puro d-beat. Demais!
- Iceburn: Poetry Of Fire
Um post-rock jazzistico, bastante encorpado, experimental, viajandão e, de certa forma, confuso. Vale como pesquisa.
- Lô Borges: A Página do Relâmpago Elétrico
Já conhecia, mas fazia tempo que não ouvia. Sempre bucólico, de voz frágil e com composições acima da média. Disco muito bonito.
- Maya Deren: Divine Horsemen/The Voodoo Gods Of Haiti
O afrobeat é moderno perto do que encontramos aqui. Musica tradicional, rítmica e religiosa. É delirante.
- Mr. Fingers: Amnesia
Deep house muito bem construída. É de 1992, ou seja, tem alguns timbres meio datados, mas ok quando se pensa na linha evolutiva da música eletrônica. Achei muito bom.
- Nelson Gonçalves: A Volta do Boêmio
Porque a gente não precisa ficar pagando pau só para o Johnny Cash, afinal, nós temos o nosso "homem de preto". Espetacular!
- PiL: The Flowers Of Romance
O PiL não é das bandas mais fáceis, mas aqui me pareceu ainda mais complexo e experimental que o normal. É bom, mas tem que ir preparado para uma imersão na estranheza.
- Poison Idea: War All Time
Puro "hardcore gordão" (definição cunhada por mim mesmo e difícil de explicar). Eu gosto.
- Rod Stewart: Never A Dull Moment
A cada disco solo do Rod que ouço, reforço minhas predileções pelo Ron Wood. Que grande guitarrista rítmico!
- Roni Size: New Forms
Um clássico que até então não conhecia. E ouvir pela primeira vez é não menos que surpreendente. Afinal, que raio é isso!? Drum n' bass esqusitão com rap e pitadas nada moderadas de jazz? Muito bom.
- Shut Up And Dance: Dance Before The Police Come!
Hip Hop britânico, urgente, old school, contagiante e com ótimos samples. Todavia, honestamente, nem me atentei as letras. Escutem ao menos a espetacular "This Town Needs A Sheriff".
- Spacemen 3: Sound Of Confusion
Grupo do grande Jason Pierce e que esqueço de dar maior atenção. Esse disco bateu em cheio em mim. É oitentista e é garage. Fodão!
- Sun Ra: Strange Strings
O gênio do free jazz em um momento de música aleatória e grande experimentalismo, até mesmo na construção de instrumentos. Por incrível que pareça, não é só desafiador, mas também bastante cativante.
- Soft Machine: The Soft Machine
Claro, conheço (e adoro) o Third. Fui ouvir esse e gostei muito. Bem mais pé no chão (embora com improvisos espetaculares), mas não menos interessante.
- Steve Reich: Music For A Large Ensemble
Claro que é ótimo, mas exige um tipo de abstração que eu não consegui ter. Culpa minha, claro.
- Swervedriver: Raise
O rock alternativo em 1991 nunca decepciona.
- Tal Farlow: Tal
Lenda da guitarra jazz que até então havia ignorado. Ouvi e de imediato lembrei do Hélio Delmiro. Seria uma influência dele? Provavelmente.
- The Get Up Kids: Something To Write Home
Aqui o emo passou dos meus limites. Não deu pra ouvir não.
- The Pop Group: For How Much Long Do We Tolerate Mass Murder?
Não se deixe levar pelo nome do grupo, a parada aqui é bizarrice. Linhas de baixos intensas e ritmos esquizofrênicos, vocal de atitude punk (meio Beefheart), toques de funk, de free jazz... deve ser fruto da no wave.
- The Waterboys: This Is The Sea
Banda do Mike Scott, um compositor não menos que talentoso. No mínimo um bom momento do rock oitentista.
- The Wedding Present: George Best
Vire e mexe me deparo com esse disco. Total indie britânico oitentista. O nome e a capa já faz valer conhecer. E vocês já repararam que, mesmo com a bateria carregada de reverb e as guitarras priorizando texturas, como as gravações do rock oitentista eram extremamente encorpadas? Acho isso curioso.
- Wire Train: In A Chamber
Gosta do instrumental do U2, mas tem bode do Bono? Tá aqui uma boa saída. Tem guitarras à la The Edge muito boas.
- Young Marble Giants: Colossal Youth
Zeca Camargo disse gostar, mas o que me levou a querer ouvir foi ele ter dito que quem curtia mesmo era o Kurt Cobain. Eu gostei muito! É quase como uma mistura dos baixos do Fugazi em músicas do The XX numa abordagem mais orgânica, se é que isso é possível.
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