quarta-feira, 1 de abril de 2015

Divagações atrasadas de quem cada vez se importa menos com o Lollapalooza

O título deste post poderia ser também: Relatos de quem já foi duas vezes no Lollapalooza e escolheu ver tudo pela TV.

Se importar cada vez menos com o Lollapalooza não é desdém. Só acho que a indústria do entretenimento infelizmente é um jogo de tolos. Joga quem é/quer.

O fato de eu não gostar do evento não quer dizer grande coisa quando mais de 60 mil pessoas lotam o Autódromo de Interlagos, conseguindo se divertir mesmo pagando caro por música de qualidade duvidosa, se espremendo frente a palcos com nomes de marcas de cerveja, junto a outros jovens que curtem indie rock, mas sequer ouviram falar do Fugazi. No fim, nada disso importa, é apenas recalque meu.

Mas convenhamos, foram muitos os absurdos em termos de ruindade em cima do palco: Banda do Mar, Bastille, Foster The People, Interpol (que gosto em disco, mas é fraquinho ao vivo, o que me faz lembrar: alguma banda de indie rock 00's sabe fazer um show bacana?), The Kooks, Young The Giant, Three Days Grace, Calvin Harris (a volta do poperô)... Quem é capaz de eleger o pior?

Jack White e Robert Plant (que vi somente trechos pelo YouTube) se saíram muito bem (alguma novidade?). St. Vincent foi além da expectativa. Skrillex é som para moleque demente (gosto disso) e só dá para avaliar vendo presencialmente (algum show de música eletrônica é legal de assistir pela TV?). Fitz And The Tantrums foi bacaninha. Não vi como se saíram as boas bandas brasileiras Far From Alaska e O Terno. A Pitty deu uma boa encorpada sonora. Já o Smashing Pumpkins fez meu eu dos anos 90 saltar de alegria.

Todavia, a verdade é que nada foi memorável. No fim tudo não passou de um fim de semana divertido para alguns, musicalmente desinteressantes para outros. E essa resenha, apenas uma divagação escrita a uma mão por quem não tem mais o que fazer.

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