Uma curiosidade interessante a respeito dos dois é que a mudança de nome do artista brasileiro, que no final da década de 80 passou a se chamar Jorge Ben Jor. Isso ocorreu para que o artista não tivesse seu nome confundido com o de George Benson dentro do mercado americano, onde começava a ganhar admiração. Ou seja, ao que consta, aquela conversa de numerologia é puro papo furado.
Os dois tem carreiras bastante longas, influentes e intensas, que percorrem diversos estilos, ora com genialidade tremenda, ora de forma errática. Mas hoje recomendarei um disco de cada um. Escutem em homenagem a esses mestres da música mundial. Vida longa aos dois!
Jorge Ben - A Tábua de Esmeralda (1974)
Disco da fase esotérica de Jorge Ben. Cheio de experimentações psicodélicas, levadas de violão contagiantes, letras surreais, influência da percussão africana, dentre outras maluquices, que somadas resultam em um trabalho ímpar.
George Benson - Beyond the Blue Horizon (1971)
Esse grande disco do George Benson traz ele em sua fase jazzistica, antes de se render a música pop, que predominaria sua carreira anos mais tarde. Um dos grandes atrativos deste disco é a presença do extraordinário baixista Ron Carter. Escute a versão de Benson para "So What" de Miles Davis e compreenda porque ele é reconhecido como um dos grandes guitarristas de jazz de todos os tempos.
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