segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Gary Moore (1952-2011)

Um dos mais talentosos guitarristas da história do rock nos deixou ontem. Gary Moore morreu aos 58 anos de idade. Ele aparentemente não estava doente e continuava em pleno exercício de sua arte. Uma pena.

Usarei esse espaço para prestar homenagem a esse ótimo músico. Postarei vídeos de diferentes fases da sua carreira. Uma pequena amostra da sua excelência musical. Vamos nessa:

Gary Moore, um ainda jovem guitarrista irlandês influenciado por power trios (vide The Jimi Hendrix Experience e Cream), em sua fase inicial. Veja abaixo ele debulhando numa banda chamada Skid Row (não confundir com a banda do figuraça Sebastian Bach).

Recentemente, através de um amigo, descobri uma banda de fusion que o Gary Moore teve no final da década de 1970 ao lado do tecladista Don Airey (ex-Ozzy, atual Deep Purple). O grupo se chamava Colosseum II e era bastante influenciado por grupos como Return To Forever. Essa influência fica clara no estilo de Gary tocar, algo bastante calcado no estilo do Al Di Meola. 

Gary também fez parte de uma das melhores formações do Thin Lizzy, numa época em que o grupo continha em sua formação o líder/compositor/baixista/vocalista Phill Lynott e o lendário baterista Cozy Powell. Gary faz a dupla de guitarras com o também ótimo Scott Gorham. The Black Rose (1979) é um clássico deste período.

Em sua carreira solo, Gary Moore transitou pelo blues rock, hard rock e pop rock. É sem dúvida sua fase mais conhecida. Um das músicas definiram sua carreira é a ótima "Still Got The Blues", que embora a primeira vista seja uma balada melosa, contém a interpretação espetacular do guitarrista. O timbre grandioso, os bends precisos, vibratos magníficos e a pegada exemplar, concretizou a carreira do Gary Moore para todo o sempre.

No começo da década de 1990, o guitarrista fez parte de um projeto que continha os geniais Jack Bruce (baixo e voz) e Ginger Baker (bateria), ambos ex-Cream. Apesar da formação sensacional, o projeto não foi lá tão produtivo, muito disso influenciado pelo clima problemático dentro do grupo (quando é que Bruce e Baker vão se acertar, hein?).

Dai adiante ele embarcou de vez na sua carreira solo, lançando ótimos discos e fazendo grandes shows. Isso fica evidente nesta apresentação de 2004, mandando um clássico do Jimi Hendrix.

Que a música do Gary Moore sobreviva por muito tempo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário