Não são os mais importantes, técnicos ou emblemáticos, são meus prediletos. Coloquei um por artista, mais ou menos em ordem cronológica (não fiquei conferindo datas).
Vale lembrar que já listei meus riffs prediletos do rock nacional (veja aqui).
Sem mais papo furado, vamos para a seleção:
Quarteto Novo - Vim De Santana
Embora o Heraldo do Monte tenha approach jazzistico, adoro como ele invoca a música nordestina neste solo fluído e arrojado. Adoro principalmente os primeiros compassos. Atenção para alguns bends emulando uma tradição melódica vocal.
Os Incríveis - O Milionário
A composição como um todo é praticamente um solo de guitarra. O Risonho importa o som dos Shadows para o território nacional no auge da Jovem Guarda, o primeiro movimento rockeiro do país.
Os Mutantes - Ando Meio Desligado
O Sérgio Dias tem outros grandes momentos, mas o fato de ser uma das principais composições dos Mutantes pesou na minha escolha. Fora que eu adoro o clímax causado por esse solo carregado de fuzz e wah-wah.
Secos & Molhados - O Vira
Numa faixa divertida e de enorme sucesso, um solo cativante mergulhado em distorção. Obra do subestimado John Flavin. Muito bem construído e interpretado, com direito a ótimos bends.
Jards Macalé - Farinha do Desprezo
Meu guitarrista brasileiro predileto (Lanny Gordin), no meu disco de música brasileira preferido, numa das faixas da minha vida. O clima da gravação é mágico. Tem solo no começo, no meio e outro no final. Em todos há ótima escolha de notas e grande entrega na execução.
Novos Baianos - Mistério do Planeta
Essa espetacular (e psicodélica) canção deságua num brilhante solo do Pepeu Gomes. Não por acaso é um dos grandes momentos nos shows recentes do grupo.
O Terço - 1974
Progressivo e psicodélico. Uma viagem épica e etérea via a guitarra do Sérgio Hinds.
Rita Lee - Corista de Rock
Eu sei, "Ovelha Negra" é um clássico, mas sempre gostei mais do solo de "Corista de Rock", também de autoria do Luis Carlini. Excelentes dobras melódicas. Vale lembrar que quando ele participou do Camisa de Vênus ele também registrou solos estupendos.
Milton Nascimento - Para Lennon e McCartney
O solo presente no Ao Vivo (1983) é ótimo, mas sendo o Hélio Delmiro o grande improvisador que é, vale dizer que a versão da mesma época que está no YouTube é ainda mais inspirada. Atenção: tocado sem palheta. Sensacional.
Adendo: o emblemático solo em “Caçador de Mim” também merece seu devido destaque.
Toninho Horta - Céu de Brasília
Um solo no inicio e outro no fim. Um melhor que o outro. Afinal, o mestre das harmonias também sola com destreza exemplar. Vale lembrar que o solo de “O Trem Azul” também é dele.
Fagner - Asa Partida
Muitos adoram a fase Metal Mania do Robertinho de Recife, mas devo confessar que meus momentos prediletos do guitarrista são ao lado do Fagner. Dentro tantas melodias inspiradíssimas, a de "Asa Partida" é das minhas prediletas. É a guitarra no centro da música popular brasileira.
A Cor do Som - Cochabamba
Confesso, queria colocar algo do Armandinho, independesse do que fosse. Relembrei o disco Ao Vivo em Montreux (1978) e cheguei nessa paulada que funde choro com jazz rock.
Lulu Santos - O Último Romântico
Lulu Santos, ultra subestimado enquanto guitarrista, em um de seus momentos de slide à la George Harrison num clássico do pop brasileiro.
Violeta de Outono - Dia Eterno
Meio pós-punk, meio psicodélico. Fabio Golfetti é um herói da guitarra rockeira underground.
Banda Taffo - Me Dê Sua Mão
É verdade, a composição é bem cafona, mas o solo final do Wander Taffo é um dos grandes momentos da guitarra virtuosa brasileira. Ótimas palhetadas e tapping.
Roupa Nova - A Viagem
É breguinha, mas falou alto o fato de ter crescido vendo essa música na abertura de uma novela. Mesmo o solo sendo curtinho, é definitivamente o ápice da canção. O Kiko é mestre em ser sucinto ao contar uma história.
Raul Seixas - Quando Acabar O Maluco Sou Eu
Possivelmente o primeiro solo de guitarras de TODOS que chamou a minha atenção. Obra do grande Rick Ferreira. "Larga, Rick!".
André Christovam - So Long Bohemia
O blues numa linguagem nacional. Composição brilhante de um guitarrista espetacular.
Barão Vermelho - O Poeta Está Vivo
Ok, o Frejat é um tremendo guitarrista - como podemos conferir no clássico solo de “Bete Balanço” -, mas confesso que meu solo predileto do Barão é de autoria do Fernando Magalhães. Timbres nervoso, mas sem roubar a profundidade da balada. Fora que as notas são muito bem escolhidas e interpretadas.
Cazuza - O Tempo Não Para
Outro exemplo de solo bem composto e interpretado com emoção. Gosto desde que me entendo por gente. Pela ficha técnica não consegui identificar quem foi o autor do solo.
Celso Blues Boy - Sempre Brilhará
Daqueles solos emocionantes que me remete a bons momentos com meu pai. Isso é muito mais importante que qualquer tecnicidade guitarrística.
Toninho Horta - Céu de Brasília
Um solo no inicio e outro no fim. Um melhor que o outro. Afinal, o mestre das harmonias também sola com destreza exemplar. Vale lembrar que o solo de “O Trem Azul” também é dele.
Fagner - Asa Partida
Muitos adoram a fase Metal Mania do Robertinho de Recife, mas devo confessar que meus momentos prediletos do guitarrista são ao lado do Fagner. Dentro tantas melodias inspiradíssimas, a de "Asa Partida" é das minhas prediletas. É a guitarra no centro da música popular brasileira.
A Cor do Som - Cochabamba
Confesso, queria colocar algo do Armandinho, independesse do que fosse. Relembrei o disco Ao Vivo em Montreux (1978) e cheguei nessa paulada que funde choro com jazz rock.
Lulu Santos - O Último Romântico
Lulu Santos, ultra subestimado enquanto guitarrista, em um de seus momentos de slide à la George Harrison num clássico do pop brasileiro.
Violeta de Outono - Dia Eterno
Meio pós-punk, meio psicodélico. Fabio Golfetti é um herói da guitarra rockeira underground.
Banda Taffo - Me Dê Sua Mão
É verdade, a composição é bem cafona, mas o solo final do Wander Taffo é um dos grandes momentos da guitarra virtuosa brasileira. Ótimas palhetadas e tapping.
Roupa Nova - A Viagem
É breguinha, mas falou alto o fato de ter crescido vendo essa música na abertura de uma novela. Mesmo o solo sendo curtinho, é definitivamente o ápice da canção. O Kiko é mestre em ser sucinto ao contar uma história.
Raul Seixas - Quando Acabar O Maluco Sou Eu
Possivelmente o primeiro solo de guitarras de TODOS que chamou a minha atenção. Obra do grande Rick Ferreira. "Larga, Rick!".
André Christovam - So Long Bohemia
O blues numa linguagem nacional. Composição brilhante de um guitarrista espetacular.
Barão Vermelho - O Poeta Está Vivo
Ok, o Frejat é um tremendo guitarrista - como podemos conferir no clássico solo de “Bete Balanço” -, mas confesso que meu solo predileto do Barão é de autoria do Fernando Magalhães. Timbres nervoso, mas sem roubar a profundidade da balada. Fora que as notas são muito bem escolhidas e interpretadas.
Cazuza - O Tempo Não Para
Outro exemplo de solo bem composto e interpretado com emoção. Gosto desde que me entendo por gente. Pela ficha técnica não consegui identificar quem foi o autor do solo.
Celso Blues Boy - Sempre Brilhará
Daqueles solos emocionantes que me remete a bons momentos com meu pai. Isso é muito mais importante que qualquer tecnicidade guitarrística.
Rosa Passos - Candeias
Numa bossa nova, Lula Galvão não menos que esmerilha o violão. Fraseado primoroso desfilando sob harmonia.
Dr. Sin - Isolated
Edu Ardanuy no solo que mais tentei tirar e fracassei na missão. Virtuosismo em prol da composição.
Sepultura - Propaganda
Um esporro com as tão características dissonâncias e alavancadas radicais do Andreas Kisser.
Ira! - É Assim Que Me Querem
Adoro desde que sou criança. Ainda melhor no MTV Ao Vivo (2000). Solo (o segundo, já no final) com pegada, fluidez e feeling. Scandurra é um gigante.
Faíska - Tietê River Blues
Por mais legal que seja na versão do álbum Bend (2003), eu acho ainda mais impressionante na versão presente no CD da Guitar Player da edição número 30 da revista. Vale garimpar.
Nuno Mindelis - Talk About The Blues
A primeira vez que ouvi o Nuno foi com essa música. Apesar de adora-lo em todas as suas fases, essa ainda é a minha predileta.
Ed Motta - A Charada
Paulinho Guitarra rouba a cena nessa brilhante canção do Ed Motta. Solo bastante peculiar, com o pé fincado no jazz.
Ivan Lins - Dinorah, Dinorah
Não sou dos maiores entusiastas do Ivan Lins, mas o que o Leo Amuedo faz nessa faixa é de outro mundo. Adoro o fraseado e a execução quase num staccato. Versão do álbum Cantando Histórias (2004).
Frank Solari - Acqua
Um dos grandes momentos da guitarra rock instrumental brasileira. Afinal, não basta ter uma técnica espetacular, tem que ter algo pra dizer. O Frank Solari tem as duas coisas a seu favor.
Oficina G3 - Apostasia
Reouvi depois de muitos anos e a composição me soou bem fraquinha, mas o solo do Juninho Afram ainda hoje impressiona. Tem umas palhetadas absurdas, à la Steve Morse. O solo de “Te Escolhi” também fez escola.
Angra - The Shadow Hunter
Acima de qualquer virtuosismo dos integrantes, um solo brilhantemente construído.
Cidadão Instigado - Contando Estrelas
Um entre tantos momentos "pinkfloydianos" do Fernando Catatau. Melodia lindíssima.
Lupe de Lupe - Terra
Porque solos "toscos" também são bem legais.
Dr. Sin - Isolated
Edu Ardanuy no solo que mais tentei tirar e fracassei na missão. Virtuosismo em prol da composição.
Sepultura - Propaganda
Um esporro com as tão características dissonâncias e alavancadas radicais do Andreas Kisser.
Ira! - É Assim Que Me Querem
Adoro desde que sou criança. Ainda melhor no MTV Ao Vivo (2000). Solo (o segundo, já no final) com pegada, fluidez e feeling. Scandurra é um gigante.
Faíska - Tietê River Blues
Por mais legal que seja na versão do álbum Bend (2003), eu acho ainda mais impressionante na versão presente no CD da Guitar Player da edição número 30 da revista. Vale garimpar.
Nuno Mindelis - Talk About The Blues
A primeira vez que ouvi o Nuno foi com essa música. Apesar de adora-lo em todas as suas fases, essa ainda é a minha predileta.
Ed Motta - A Charada
Paulinho Guitarra rouba a cena nessa brilhante canção do Ed Motta. Solo bastante peculiar, com o pé fincado no jazz.
Ivan Lins - Dinorah, Dinorah
Não sou dos maiores entusiastas do Ivan Lins, mas o que o Leo Amuedo faz nessa faixa é de outro mundo. Adoro o fraseado e a execução quase num staccato. Versão do álbum Cantando Histórias (2004).
Frank Solari - Acqua
Um dos grandes momentos da guitarra rock instrumental brasileira. Afinal, não basta ter uma técnica espetacular, tem que ter algo pra dizer. O Frank Solari tem as duas coisas a seu favor.
Oficina G3 - Apostasia
Reouvi depois de muitos anos e a composição me soou bem fraquinha, mas o solo do Juninho Afram ainda hoje impressiona. Tem umas palhetadas absurdas, à la Steve Morse. O solo de “Te Escolhi” também fez escola.
Angra - The Shadow Hunter
Acima de qualquer virtuosismo dos integrantes, um solo brilhantemente construído.
Cidadão Instigado - Contando Estrelas
Um entre tantos momentos "pinkfloydianos" do Fernando Catatau. Melodia lindíssima.
Lupe de Lupe - Terra
Porque solos "toscos" também são bem legais.
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