Diz a lenda que, por um erro de logística, o Keith Jarrett foi obrigado a usar um piano muito abaixo do padrão, o que explica o singular timbre do instrumento que, por mais brilhante que seja, é um tanto quanto opaco e cru. Chega a lembrar um piano elétrico. Isso não tira em nada os méritos sonoros do trabalho, muito pelo contrário, traz bastante particularidade.
O show é formado por improvisos que nasceram do zero. Isso comprova sua capacidade absurda de criar motivos melódicos. Num vamp de poucos acordes, ele passeia no tempo e constrói diversos climas, parecendo buscar a solução ideal.
É possível ouvir no seu tocar influência não somente de ícones do jazz (como Dave Brubeck), mas também de compositores eruditos (como Mozart) e até mesmo uma certo fraseado bluesy (algo meio Ray Charles). Isso tudo usando apenas a região central do piano.
A entrega interpretativa desencadeia não somente lindas frases ao piano, mas também em suspiros, gemidos e sussurros que vazam da sua boca como uma interferência entre a mente e os dedos. Há muita alma interpretativa. Vale dizer ainda que, segundo a lenda, na época da gravação sua saúde estava bastante debilitada.
Sucesso de critica e público, The Köln Concert é dos mais belos registros da história do jazz e referência de improvisação nas artes. Numa recém publicação, foi eleito o principal álbum lançado pela lendária gravadora ECM.
A entrega interpretativa desencadeia não somente lindas frases ao piano, mas também em suspiros, gemidos e sussurros que vazam da sua boca como uma interferência entre a mente e os dedos. Há muita alma interpretativa. Vale dizer ainda que, segundo a lenda, na época da gravação sua saúde estava bastante debilitada.
Sucesso de critica e público, The Köln Concert é dos mais belos registros da história do jazz e referência de improvisação nas artes. Numa recém publicação, foi eleito o principal álbum lançado pela lendária gravadora ECM.

Nenhum comentário:
Postar um comentário