The Replacements
Tim (1985). Simplesmente um disco de rock n’ roll perfeito. Se comunica com o punk e o alternativo, mas também é muito melodioso. São canções espetaculares. A performance do grupo é calorosa. A empolgação foi tanta que peguei o Pleased To Meet Me pra reouvir (1987), um disco ainda muito bom, mas menor. Ele apresenta certo arrojo que atenua a energia. Mas só da banda ter feito uma música chamada “Alex Chilton” já vale o álbum. Como pode eles nunca terem sido grandes? No Brasil então…
Invisible
El Jardin De Los Presentes (1976). Minha paixão ao Spinetta refloresceu nas últimas semanas. Que disco espetacular! É progressivo, sofisticado, lírico e tipicamente “argentino”. Tem cada harmonia, cada guitarra! Amo “Ruído de Magia”.
Oneida
Each One Teach One (2002). Honestamente nem sei como cheguei nesse disco. Fui ouvir no escuro e, por sorte, estava em sintonia com que saiu dos falantes, caso contrário não conseguiria embarcar no som altamente repetitivo que eles propõem. A primeira metade são como jams em looping que trazem elementos de psicodelia e krautrock. Isso com uma timbragem orgânica e abrasiva. A segunda parte é mais convencional, lembrando o que o King Gizzard viria a fazer anos depois. Bem legal.
Claus Ogerman
Conheço o trabalho do Claus Ogerman ao lado do Tom Jobim, Frank Sinatra, Bill Evans, George Benson, dentre outros, mas nunca tinha parado pra ouvir seu trabalho “solo”. Cheguei no “Preludio & Chant” (1982), escrito pra violino e piano. É lindíssimo. Uma peça que vai muito além do seu requinte estrutural, chegando de fato na linha direta da emoção.
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