Erlon Chaves
Erlon Chaves e sua Banda Veneno (1971). Escutei o álbum deste ótimo arranjador, que trabalhou com Wilson Simonal e Elizeth Cardoso, acompanhou a Elis Regina, foi regente da TV Tupi, além de ter namorado uma tal Miss Brasil chamada Vera Fischer. Esse disco tem a típica brasilidade amada por DJs e a classe média paulistana (e que nem por isso é ruim): balanço, metais, orquestrações pulsantes, som de pressão orgânica, performances carismáticas e versões divertidas para composições conhecidas. Agora, ficou uma dúvida pra mim: quem toca guitarra em “Oh Happy Day”? Achei a cara do Lanny Gordin.
Vinnie Moore
Meltdown (1991). Tô numa fase de voltar a se importar com guitarra, aí vai num vídeo do Marcelo Barbosa que ele comenta gostar muito desse disco, então fui conferir. É bacana mesmo. As composições tem uma base sólida de riff que faz com que todo o virtuosismo do guitarrista não fique jogado ao nada.
Tenorio Jr.
A história do Tenorio Jr. é daquelas que estava adormecida em mim. Na realidade, em todos nós. Deste modo, foi chocante saber que finalmente seu corpo foi identificado após meio século do desaparecimento. Infelizmente, o que de fato aconteceu na noite do seu sumiço continua em aberto. Como forma de relembrar esse brilhante pianista brasileiro, ouvi seu ótimo álbum Embalo (1964). É um tremendo disco de samba jazz, com direito a ótimas performances não somente do Tenório, mas também do Paulo Moura, Milton Banana, J. T. Meirelles, dentre outros.
U.D.O.
Vi uma postagem do Terry Painkiller afirmando categoricamente que o Udo é o maior melodista do heavy metal. Abaixo havia um comentário do Vitor Rodrigues (ótimo vocalista, ex-Torture Squad) concordando com a afirmação e mencionando alguns discos referências neste sentido, sendo o Holy (1999) um deles. Fui conferir. Por mais que goste do eterno vocalista do Accept, acho que eles foram muito apaixonados na opinião. Não que o Udo não tenha suas qualidades, mas não há sequer espaço dentro das composições e da estética adotada pelo artista para proporcionar tanta variedade melódica. As harmonias não muito fechadas e seu timbre arranhado apresenta certa limitação de tessitura. Isso posto, achei o Holy um tremendo disco de heavy metal.
Índio Cachoeira
O Ricardo Vignini fez um post muito bacana lembrando do álbum Violeiro Bugre (2008), financiado através da Lei Rouanet. Mencionou a importância do disco e de como um motorista de ônibus conseguiu por em prática o projeto graças a esse incentivo. Logo me ocorreu a ideia de listar uns 10 álbuns que só existem por conta da lei. Enquanto não faço a pesquisa, escuto esse disco lindíssimo do Índio Cachoeira.
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