sábado, 29 de março de 2025

ACHADOS DA SEMANA: Pentagram, Pullovers e Evinha

Pentagram 
A banda vai tocar no Brasil e decidi ouvir. Curiosamente, já tinha assistido o espetacular documentário sobre o vocalista/líder Bobby Liebling, mas não lembrava de me debruçar sob os discos. Peguei o Relentless (lançado em 1993, mas com gravações de 1982) e achei espetacular. Sabia que ele era influente dentro do cenário doom/stoner/sludge, só não contava com canções tão poderosas. Timbragem corrosiva e grave, riffs monstruosos e envolventes, performance orgânica…. Tá tudo ali. Adorei. Depois ouvi o First Daze Here, que contém gravações deles na década de 1970 e que revela que em termos de peso e densidade eles não estavam tão longe dos contemporâneos do Black Sabbath. Ouçam. 

Pullovers 
Tudo Que Eu Sempre Sonhei (2009). Na época que saiu não fui pego pelo misto de tristeza, ironia e humor das letras, mas a banda lançou um novo álbum e decidi revisitar o álbum, compreensivelmente querido por muitos, visto que aquilo mesmo que me incomoda, também demonstra carisma e aproximação com o público. Sonoramente é um indie rock bem polido, sem grande criatividade, mas redondo, inclusive na performance e gravação.

Evinha 
Cartão Postal (1971). Esse álbum já tinha ganhado um status cult há algum tempo, mas agora tá na crista da onda por conta dos samples presentes no disco do BK. É uma preciosidade pop, com direção musical do Lindolfo Gaya, a voz cheia de ternura da Evinha e um repertório primoroso assinado por nomes como Roberto & Erasmo, Marcos & Paulo Valle, Taiguara, Beto Guedes, dentre outros.

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