sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

ACHADOS DA SEMANA: The Damned, Circle Jerks, Tipton Entwistle & Powell, Happy End e Pat Metheny

The Damned
Confesso que só conheço os três primeiros álbuns do Damned. Com a banda vindo pro Brasil e meu interesse em vê-los crescendo, é justo sanar essa dívida. Foi então que ao pegar o The Black Album (1980) descobri que a produção é do Hans Zimmer. Jamais imaginaria. E é um disco de punk rock muito bem acabado/tocado, já aderindo a novas sonoridades, inclusive ao gótico. Gostei bastante.

Circle Jerks
Outra banda que está vindo para o Brasil, essa prestes a desembarcar. Peguei os dois clássicos álbuns iniciais do grupo: Group Sex (1980) e Wild In The Streets (1982). Ambos são uma paulada cheia de euforia, velocidade, precisão e atitude. Simples assim. Ouvir pra correr é muito recomendado.

Tipton, Entwistle & Powell
Mais um daqueles projetos que descobri do nada. É definitivamente um supergrupo, até mesmo no quesito de não atender as expectativas. Mas pô, no papel é uma das melhores cozinhas do rock possível. Nem sabia que o Glenn Tipton tinha prestígio pra tanto (não falo como demérito, falo com espanto). Vale dizer que pelo Edge Of The World foi lançado em 2006, quando o baixista e o baterista já tinham morrido. Ressalto que o disco nem é grande coisa (um heavy progressivo meio mal resolvido), mas adoraria ter assistido esse projeto ao vivo. Curioso.

Happy End
Kazemachi Roman (1971). Acho que foi a Pitchfork que tentou hypar esse disco tempos atrás. Deve ter dado certo, visto eu aqui comentando ele. É o rock japonês sem a cara do país, apesar da língua nativa utilizada nas composições. Tem algo de folk rock e de country. Fiz uma ponte também com Artaud do Pescado Rabioso, muito pela sonoridade orgânica e os arranjos tão preciosos quanto enxutos. De fato é um disco bem bacana.

Pat Metheny
Vocês já devem ter reparado que o Pat Metheny tá sempre no meu radar. É que gosto de ouvi-lo antes de dormir. Desta vez foram o First Circle (1980), gravado ao lado do seu grupo, um disco cheio de experimentações na forma das composições. Ele tem uma sonoridade bem típica da época, trazendo timbres eletrônicos tão datados quanto convidativos. Tem também seus momentos acústico lindíssimos. A banda é aquele espetáculo com o Lyle Mays, Paul Wertico e, até mesmo, o argentino e ex-Serú Girán, Pedro Aznar. Ouvi também o One Quiet Night (2003), onde explora a guitarra baritono. Esse sim, perfeito pra dormir, apaziguador. Adoro ouvir imaginando ele passeando pelo instrumento. Que vocabulário que ele tem! Vale lembrar que tá aqui sua regravação pra Norah Jones.

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