Saint Etienne
Sempre via a capa do Foxbase Alpha (1991) e não sabia do que se tratava, embora imaginava ser algo de indie rock (talvez pelo período) ou até de riot grrrl (provavelmente pela capa). Fui ouvir e… não é que um disco de dance music! Bem britânico e charmoso, mas dance. Chega a ter uma “profundidade” de trip hop, mas não dá pra jogar no gênero (embora possa ter contribuído para seu desenvolvimento). Há composições bem desenvolvidas, bom fluxo entre as faixas, tremendas linhas de baixo (sintetizadas), uma certa “sujeira”/clima sessentista, produções rebuscadas (embora datadas no que se refere aos timbres) e até uma improvável versão para Neil Young. Só de ouvir já imagino que a Sarah Cracknell deve ter influenciado muitas garotas. Pelo que vi a Kylie Minogue bebeu dessa fonte.
Golpe de Estado
Nem Polícia, Nem Bandido (1989). Nem só por conta da morte do Nelson Brito que eu escutei esse álbum. A verdade é que já faz alguns meses que tenho escutado esse disco. É que cheguei a conclusão que é não só o melhor do Golpe - antes achava que era Forçando A Barra (1988) - como um dos melhores do rock nacional. Pensando no cenário oitentista, nadam de braçada. Hard rock poderoso com uma certa malemolência. Todos tocam muito bem e é melhor produzido se comparado ao anterior. Arrisco dizer que nenhuma guitarra no rock brasileiro soou tão bem até então quando aqui.
Take 6
Se liga no caminho: Lauryn Hill tocou no Brasil, me deu vontade de assistir Mudança de Hábito 2, que me lembrou do Take 6. Adoro a sonoridade desses grupos vocais das igrejas norte-americanas, sendo o Take 6 um destaque. Ouvindo o debut deles, lançado em 1988, me chamou atenção como há referências da música gospel, do r&b, do soul, mas também do canto gregoriano. Arranjos impecáveis, muito bem interpretados. Uma aula de canto e de harmonia vocal.
Yngwie Malmsteen
As vezes a gente é meio injusto com o Malmsteen. Tudo bem, ele se tornou um guitarrista ultra repetitivo, mas isso não aconteceu de maneira tão brusca. Por exemplo, escutado o disco Eclipse (1989) não achei as composições e performances tão previsíveis assim. Claro, ele imprimi sua marca, mas é um disco bacana, com boas canções (dentro da proposta) e solos inspirados. Se você for guitarrista, vale escutar com novos ouvidos.
As vezes a gente é meio injusto com o Malmsteen. Tudo bem, ele se tornou um guitarrista ultra repetitivo, mas isso não aconteceu de maneira tão brusca. Por exemplo, escutado o disco Eclipse (1989) não achei as composições e performances tão previsíveis assim. Claro, ele imprimi sua marca, mas é um disco bacana, com boas canções (dentro da proposta) e solos inspirados. Se você for guitarrista, vale escutar com novos ouvidos.
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